Fotografia de Jorge Pimenta |
Avatar é um termo de origem sânscrita com raízes no Hinduísmo e significa ‘a descida à Terra de uma divindade do Paraíso’. Designação aplicada na informática para uma imagem digital que identifica um cibernauta em todos os espaços virtuais da rede.
Ao imaginar uma situação hipotética de
entrar numa máquina do tempo, fazer uma viagem há 40.000 anos, e chegar ao
período Paleolítico Superior, considerado hoje como o primeiro da Humanidade
onde há registros de representações artísticas, a chamada ‘arte rupestre’, provavelmente
veríamos a confecção das pinturas e gravuras como as descobertas na Caverna da
Altamira, na Espanha. Em sua maioria, representações de animais selvagens de
forma muito realista, o que para muitos estudiosos representa a garantia do
registro do êxito do caçador. O que penso ser uma espécie de rascunho do
conceito de avatar, na medida em que exalta e promove o ser humano à categoria
de divindade, ao detentor de um poder superior em relação aos animais e a
própria natureza.
Parece-me inerente a necessidade de auto representação
simbólica no ser humano, a necessidade, mesmo que velada, de ser uma divindade
do paraíso aqui na Terra, um ser celestial travestido de terráqueo; e desta
forma sempre foi fundamental o uso das ferramentas que se dispunham em cada
momento histórico para se efetivar essa representação. Seja na idade mecânica: nas
gravuras ou pinturas desse período; ou na era tecnológica, a partir do instantâneo
fotográfico e da digitalização.
Creio que os símbolos, desde os primeiros
registros da Humanidade, estão relacionados de certa forma à virtualidade, no
momento em que materializam e capturam os desejos, o ideal de personificação, e
que nem sempre coexistem com a realidade, ou a percepção alheia e tudo que
envolve o mundo da codificação. A questão do natural ou artificial, real ou simulado,
pode ser muito anterior à era digital, na época em que o hacker de hoje seria um
animal selvagem.
Desta forma, penso que muito antes, e o meu
‘antes’ refere-se a milhares de anos da era virtual; lá, no escuro e úmido
mundo das cavernas, o ser humano já pensava em multiplicar seu próprio perfil,
quem sabe para ser ‘a imagem e semelhança’ de seus próprios deuses, alimentando
o imaginário da invencibilidade e imortalidade; um eu-avatar de todos os
tempos.
Crônica publicada nos jornais:
A Plateia (Sant'Ana do Livramento), NH (Novo Hamburgo),
VS (São Leopoldo), Diário Popular (Pelotas) e Diário de Viamão.
A Plateia (Sant'Ana do Livramento), NH (Novo Hamburgo),
VS (São Leopoldo), Diário Popular (Pelotas) e Diário de Viamão.
Ei Cissa, a definição de avatar que colocou no primeiro parágrafo me lembrou de um livro que estou lendo: "A batalha do Apocalipse", onde anjos e querubins se materializam na Terra por meio de um avatar.
ResponderExcluirAchei bastante interessante sua perspectiva no mundo atual. Realmente, não vejo ninguém colocando fotos quaisquer no perfil, mas sim fotos cujo efeito será a ascensão de seu ser por um grupo de pessoas. Assim como os 'primatas'. para ascender seus status de caçadores e de poder, hoje tendemos a ascender nossos status através do avatar de redes sociais e mídia. E há tantos status hoje (beleza, popularidade, anti-popularidade...) que acho que os 'primatas' ficariam loucos.
Grande abraço
Cissinha,
ResponderExcluirquando leio alguma coisa relacionada a símbolos ( e até mesmo ao chamado 'avatar' - não, nunca assisti ao filme) lembro das teorias de Jung e da semiótica de Pierce nos trabalhos de Lúcia Santaella. Claro que não vou fazer um apanhado acadêmico por aqui,(até porque explicar os arquétipos junguianos e a semiótica não é muito fácil e requer sei lá quantas linhas rs) mas é bastante interessante essa representação por imagens que atravessou os séculos.
Porque o símbolo - ou avatar - é aquela "parte ausente", algo a (re)construir ou (re)constituir. Suprimos a ausência de um ser ou objeto através deste símbolo e isso vale tanto para divindades ( cruzes, castiçais, mesquitas, etc) como para autoridade/ordem ( o sinal de trânsito representando o guarda e a lei, por exemplo). Desde que o homem compreendeu o significado dessa representação nunca mais deixou essa forma de comunicação e expressão de lado.
Lembrei agora do início do filme "2001 - uma Odisseia no Espaço", de Kubrick. Filme fantástico. Os nossos ancestrais tentando entender o que era aquele monolito que surgiu sabe-se lá como próximo às cavernas; a imagem poderosa do osso que se torna uma arma e um símbolo de poder - e mais do que isso, o "elo" que nos fez saltar das cavernas ao espaço sideral. O céu acaba se tornando um símbolo - os deuses, os signos astrológicos, a liberdade, etc.
Muito interessante mesmo a sua crônica, Cissinha. Dá margem para inúmeras reflexões e é um tema fascinante!
Beijinho! Se lembrar de algo que acrescente, retorno :)
Vejo que não é só comigo que o Avatar mexe com as lembranças. Quando escuto a palavra Avatar, a minha mente vai diretamente para uma música do Jorge Vercillo chamada Verdade Oculta.
ResponderExcluirMuito interessante e intrigante a sua crônica. Você vai descrevendo e fico filmando as cenas, tentando captar suas palavras, mentalizando o que leio. Bacana. Abraços.
Thereza.
Amiga Cissizinha,
ResponderExcluirA crônica está espetacular!
Em virtude das excelentes referências e recorrências, lembrou-me um pouco dos textos da extraordinária amiga Luciana Santa Rita.
A humanidade parece ser carente de recorrer sempiternamente a essas simbologias. Apesar de os Avatares de hoje serem uma infinidade, os de outrora talvez, mesmo sendo minoria, tiveram mais influência, por serem mais ignotos. O modernos causam mais cuidados do que temor, por não serem oriundos de uma epifania, mas artificialidade humana.
Amiga, fiquei maravilhado com tanta lucidez e cultura no teu texto.
O amigo Jorge Pimenta também tem o dom da arte fotográfica.
Abraços e ótimo fim de semana para ti e família.
Caro Bento,
Excluiresta crônica foi concebida em 27 de julho e publicada nos jornais de 2 a 17 de agosto, também deste ano.
'Referências e recorrências', as utilizo desde a primeira crônica publicada aqui no Humoremconto, que se chama: 'Alma Cabeluda'.
Convido-te a ler, é a postagem de 31 de janeiro de 2011. Em Alma Cabeluda, optei por inovar na mescla de crônica, com uma parte informativa, outra em prosa poética, mas sempre com caráter opinativo.
Obrigada pela atenção de sempre e abraços para si e sua família!
Oi, amiga Cissa!
ExcluirIrei, sim, ler a crônica. Fiquei agora curioso.
Abraços.
A arte faz parte do Homem e reflete a sua necessidade de se tornar visível como ser único e distinto destro da sua condição nata de ser social.
ResponderExcluirLídia
Sensacional tua crônica,Cissa!!Perfeitas colocações! beijos,lindo fds!chica
ResponderExcluirHahahahahaha puxa Cissa! Botou os miolos para trabalhar nessa crônica hein! Parabens minha amiga.
ResponderExcluirGostei demais dessas comparações e conclusões!
Belo final de semana pra todos daí!
Olá!Bom dia!
ResponderExcluirCissa!
...opinião bem fundamentada!Perfeito!
...penso que desde a era Paleolítico Superior até hoje, os avatares sempre foram utilizados para que prestássemos mais atenção nos detalhes gráficos esquecendo de atentar para as entrelinhas, creio que a percepção e sensibilidade individual seja um meio de identificar mensagem, intenções que estão ocultas em um primeiro momento...por de trás de todo essa multiplicação há uma história que só algumas pessoas podem ler,ver e enxergar para poder desvendar e entender a fundo e totalmente o que há nas entrelinhas...
Obrigado!
Bom final de semana!
Beijos
um mergulho no simbólico,
ResponderExcluirbj
Oi Ciss.
ResponderExcluirBem eu acho que somos mesmo deuses travestidos de terráqueos, e com o avatar que usamos ficamos fracos e ignorantes da nossa real condição.
A imagem e SEMELHANÇA de Deus.
Beijão e obrigado por ser presente sempre.
Cissa, cada vez que tenho a oportunidade de ler suas crônicas aqui, me chamam atenção o fato de como elas são escritas e descritas. Sem que isso canse quem ler. Talvez você nem tenha consciência disso, mas essa é uma característica nata dos grandes escritores, você sabia? Às vezes uma crônica nem é tão atrativa assim, o que não é caso dessa, mas é esse diferencial, ou seja, a maneira como ela é escrita e descrita o responsável de levar o leitor a ler determinada publicação. Isto é, sem ser cansativo, se é que me faço entender. É por isso que te aplaudo minha amiga. Parabéns
ResponderExcluirPaulo César, querido!
ExcluirUma das coisas que mais primo nos meus textos é justamente isso. Muito obrigada! Beijos!
Uma crônica espetacular, de fato. Com um desfecho digno de nota, meus parabéns. Impressionante o blog.
ResponderExcluirCissinha,
ResponderExcluirTudo bem? Já tinha lido a sua crônica na publicação dos jornais. Em uma terceira leitura, posso te falar que estou tendo outro sentimento em relação ao texto. Anteriormente tinha pensado apenas na questão da imagem ou símbolo.
Agora, pensei em como o ser humano busca a imortalização, não no sentido figurado do corpo, mas de ser lembrado na história. Hoje assisti com o Mateus o filme "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros" e uma frase me chamou atenção: "Só os vivos podem matar os mortos."
E, assim, o avatar das cavernas permite talvez que os mortos estejam aqui e os corpos agora não mais delimitarão a vida, mas sim a ilimitação da alma. Confuso? Mas no filme Jake se torna líder e sua alma é transferida para seu avatar por intermédio da Árvore das Almas.
Então penso que lá nesse tempo que você tão bem descreveu já se pensava que um dia todo mundo desejaria ser um ser supremo ou uma divindade. Talvez o aviso tenha sido dado pelas gravuras.
Parabéns pela reflexão!
Bom domingo e beijos e beijos.
ResponderExcluirOlá querida Cissa,
Um ponto de vista interessante e bem inteligente.
Gostei da crônica, que me trouxe elementos novos para reflexão.
Bonita a fotografia do Jorge.
ótimo domingo!
Beijão.
Parabéns pela originalidade,o texto na minha opinião,reflete a complexidade deste ser humano que procuramos ainda desvendar,que quer ser eterno custe o que custar.Como também sou um avatar,vou tentar me eternizar neste comentário.A propósito,nunca pensei que a politica é a Disney(outra sacada genial)Parabéns.
ResponderExcluirQuando se trata de avatar, há de de falar do inconsciente coletivo que nada mais é do a parte do inconsciente individual que resulta da experiência ancestral da espécie, então entende-se que o seu conteúdo psíquico não provêm de experiências pessoal. Então, conteúdo psíquico do inconsciente coletivo são os arquétipos e esse por sua vez pode ser entendido como avatar.
ResponderExcluirEsses avatares, ou arquétipos, ou símbolos, ou inconsciente coletivo nos traz uma gama de representações e cada área de estudo tem sua propria maneira de interpretar isso. Seja pela genética, pela cultura, meio ambiente, bagagem da alma, vivências passadas e outros fatores, o certo é que o homem busca sim a imortalidade da sua própria existência... Eu mesma Cissa já disse que não tenho medo de morrer, mas de deixar de existir. Isso parece inaceitável para o homem.
Um texto supimpa! Que faz a gente refletir o quanto é bom viver e existir, e assim procuramos respostas para esse longevidade.
Beijokas doces
PS: A foto do Jorge um encanto, como ele também o é (cá pra nós, lindo né?)
Bela reflexão Cissa, de fato o homem sempre buscou este flerte com a condição divina e isto pode ser percebido na teologia que embasa uma boa parte das grandes religiões, seja através dos santos, dos profetas e de outros 'escolhidos' que estariam acima da condição humana, a simples crença na possibilidade de tal elevação motiva no homem o desejo de ser de fato semelhante ao deus n qual ele acredita. Porém às vezes ele se esquece dentro de si ele trás um universo, divido em sua própria essência...
ResponderExcluirCissa o/
ResponderExcluirComo vão as coisas por aí? Viajando muito ou na correria do trabalho?
Excelente reflexão. A idéia de simbolismo, de registrar algo, é algo sempre presente no ser humano. Assim penso que as inscrições pré-históricas sejam a primeira tentativa não do homem contar histórias, mas sim deixar também registros de sua existência.
Então, vamos falar de Blutengel..de fato eu também não aprecio muito os arranjos eletrônicos. Até ouço coisa mais “eletronizada” que isso (o chamado EBM que é um eltro sombrio, popular no meio cybergoth). Blutengel é uma banda gótica alemã e lá o que vira mesmo é musicas em estilo cybergoth. É só dar uma olhada no Wave Gottik Treffen....o que impera lá são pessoas adotando o estilo. Curiosamente isso não “vingou” muito aqui no Brasil. A galera ainda prefere o Gothic Rock mesmo. Eu também prefiro o rock...e amo The Cure de paixão (espero mesmo que benham ao Brasil); agora uma banda bem enraizada no gótico (até mais do que eles) com certeza é o Bauhaus (ainda vou fazer sessão sonoridade deles!). Com aquele hit “Bela Lugosi is Dead =p
bjs
Oiee Cissa perfumada flor das tardes de domingo!
ResponderExcluirExcelente crônica, que aborda uma grande verdade psicológica, dos conteúdos históricos do homem. Das cavernas aos dias de hoje com a Internet, o ser humano parece sentir mesmo essa necessidade de auto firmar-se como divindade,de forma inconsciente, mesmo com todas as suas contradições e incoerências.
Sua crônica, querida Cissa, me faz lembrar os arquétipos de umas leituras junguianas que fiz tempos atrás, as quais não entendi muita coisa, mas agora, lendo a sua abordagem sobre "Avatar das Cavernas" é como aquela luzinha no final do tunel, me fazendo compreender qualquer coisa daquelas leituras...
Será que o "Centelha Luminosa" que eu uso após o meu nome, e que gosto tanto, e que me faz tão bem lê-lo e grafá-lo, seria um "Avatar"? Rsss....Se for, então tudo realmente estará explicado! kkkkk...
Adorei a suia crônica , amiga linda, porque trata de um tema atualíssimo, apesar de antigo!
Uma semana feliz pra todos nós, hein!!
Beijos e abraços da ....Centelha Luminosa!!! Rsss...
Lulu, lindona!
ExcluirComo te disse lá no face, um amigo me disse a mesma coisa, fez a relação desta minha crônica com Jung, embora eu nunca tenha lido ele.
Beijos e obrigada!
Oi Cissa queridona
ResponderExcluirRealmente esse texto me faz lembrar os textos da Lú Sta Rita, faz o tico e o teco para funcionarem kkkkkkk, é tão complexo e metafórico, que daí percebo o quanto estou abaixo da média do pessoal, porque parece que todo mundo levou de boa, eu já li e reli e pelo que entendi desde os tempos antigos o pessoal já usava avatar, agora com a tecnologia, aí sim ficou mais fácil, então o avatar se tornou não só uma termo usado para facebook e tudo mais, mas para esconder quem realmente vc é, mas eu sou quem realmente sou.
Bjão queridona. Fique com Deus!
Desculpa aí Cissinha linda, mas eu precisava dizer a essa moça linda a Luciana Souza, que eu a admiro e gosto muito, por causa da autenticidade, da sinceridade, da honestidade!
ExcluirEm poucas palavras ela resumiu uma verdade: avatar nos dias de hoje é esconder quem se é de verdade, e ela, é de fato, ela mesma! Lindoo isso!
Bjoss ,moças bonitas!
Lucianinha e Lulu!
ExcluirAutenticidade, sinceridade e honestidade, vocês duas têm. Muito obrigada!
Beijos e beijos!
Creio que, ainda que entrássemos na máquina do tempo, a realidade encontrada no passado nos deixaria com inúmeras dúvidas e a mesma necessidade de buscas. Os símbolos se alteram, permanecendo, no entanto, esse encantamento com a suposta perfeição. Buscas extremas que provocam a criação do avatar, como meio de representação. Sem verdade. Parabéns pelo excelente teto. bjs.
ResponderExcluirOi Cissa,
ResponderExcluirno meu texto desta semana no JOrnal eu falei do Avatar. Também creio que este avatar faz parte dos nossos sonhos há muito, mas muito tempo. Se observarmos as artes, o cinema, a música e agora a tecnologia nada mais são do que dispositivos onde trazemos à tona nossos desejos mais profundos. Uma forma de mostrar a sublimidade oculta de cada um de nós.
Excelente texto!
Uma ótima semana para você
Bjs
Leila
Olá Císsa!
ResponderExcluirTudo bem, amiga?
Gosto muito de ler os teus artigos, além dos teus outros escritos. Este está muito bom, fez-me lembrar o filme do Avatar. Viste?
Acho que nós todos temos um avatar, mas não me estou a referir ao avatar virtual. Por exemplo: quando adormecemos e sonhamos, vamos onde queremos, estamos com quem queremos, somos quem queremos ser, etc.
Parabéns pelo artigo!
Respondendo: o meu pc tem tudo, o meu trabalho, os meus textos, fotografias e tudo o mais. Fico preocupada quando sou surpreendida por vírus, apesar de ter muito cuidado sempre. Tenho muitos amigos em Braga, por causa deles apaixonei-me por esta cidade que o meu avatar visita muito enquanto durmo. :)
Como não é uma coisa que goste mesmo, decidi não fazer a tatuagem.
Beijinhos amiga e bom domingo!
Cris
Cris, minha amiga,
Excluirnão assisti ao filme Avatar.
Beijos e obrigada!
Olá, Ana.
ResponderExcluirMagnífica crônica, parabéns.
Vi um documentário estes tempos na excelente Tv Escola que mostrou a pesquisa de um historiador sobre estas representações antropomórficas rupestres onde ele dizia que realmente, as pessoas que viviam em cavernas pintavam nas paredes os seus sonhos, ou seja, seus avatares.
Acho que desde que o ser humano se deu conta que sabia fazer conta ele procura retratar-se a si mesmo de alguma forma, já que isso é uma maneira de (pelo menos na imagem) tornar-se imortal.
Sobre o filme Avatar (que vai ter continuação até a parte 4), para os sortudos que ainda não viram, eu recomendo a versão original, o desenho Pocahontas, da Disney, que é muito melhor e mais divertido.
Eu só assisti porque meu sobrinho me emprestou o dvd, e toda vez que eu o vejo, tenho vontade de bater nele por causa disso.
Abraço, Ana.
Olá!Boa noite
ResponderExcluirCissa!
... primeiramente obrigado pelo carinho da visita em meu blog. E em segundo não tem o que agradecer. Você é merecedora de todo meu respeito e carinho pelo seu ótimo trabalho na Blogosfera!
Obrigado!
Boa semana! Bençãos infinitas!
Beijos
o nosso menino virou fotografo...
ResponderExcluire a Cissa continua a maravilhar com a sua escrita
beijinho
Olá querida "Grêmista" Cissa!
ResponderExcluirGostei imenso destas tuas palavras, uma crônica muito bem conseguida!
Dizer apenas que aqui em Portugal também tem gravuras rupestres, a título de exemplo as do rio Côa - Foz Côa!
Beijo tricolor!.. rsrsrs
Um belo texto amiga,,,beijos e uma ótima semana pra ti.
ResponderExcluirSabe o que mais me atraiu em você?
ResponderExcluirEssa sua maneira leve e inteligente de escrever. Você, como pouquíssimos escritores, têm o dom de inserir os leitores.Fico maravilhada e me orgulho de ser sua amiga.
Linda a foto do Jorginho! Saudades...
Beijo, minha amiga!
Como professora de Literatura sei o quanto precisamos dos seus textos.
ResponderExcluirBjo, linda!!!
Adri, lindona!
ExcluirFico extremamente feliz com tua colocação, porque o que mais desejo é que precisem de meus textos, mesmo, só assim é que o escritor estará se cumprindo.
Beijos!
Oii Cissa, impressionante como o desejo de ser outro ou ser mais motiva o Ser humano desde os primórdios, qtos avatares inspiram pessoas que se tornam múltiplas de si mesmo! Muito bacana sua cronica! Bom estar de volta! Bjinhosssss
ResponderExcluirFoi fundo hein Cissa! Muito bom!!! Eu queria muitos avatares de mim mesmo. Beijo querida e uma feliz semana!
ResponderExcluirMinha querida
ResponderExcluirO ser humano será sempre a eterna busca pela perfeição...Um texto maravilhoso como sempre.
Deixo um beijinho e agradeço a carinhosa visita no aniversário do meu blogue.
Sonhadora
Bem, mesmo não crendo que o homem tenha toda essa idade, ainda creio na história bíblica, fico intrigado com essas pinturas e outros vestígios antigos, e ser humano é ser humano, em qualquer época, está intrínseco em sua natureza, essa vontade de se tornar algo superior, um deus, e acho que em todos nós há esse desejo, mesmo que seja inconsciente.
ResponderExcluirÓtima crônica, excelente ponto de vista Cissa.
Abração pra ti.
Pessoal,
ResponderExcluiragradeço pela atenção e os comentários.
Abraços a todos!
Olá Cissa,
ResponderExcluirDesculpe o atraso mas me enrolei por aqui, mas obviamente não poderia perder os seus textos! E esse é simplesmente maravilhoso, que relação incrível que você fez amiga!
Sabe, hoje muitos historiadores procuram entender o significado dessas "pinturas rupestres" de uma maneira mais contextualizada, pois antes víamos apenas como por exemplo o sucesso de uma caçada, mas hoje entendemos que já naquela remota época o desenho poderia apenas simbolizar um "sucesso virtual" de forma a obter algumas vantagens, tal como a liderança de um grupo, seu prestígio como guerreiro e com isso afugentando outros grupos de investirem contra a sua caverna, etc. E hoje, o meio é diferente, mas a virtualidade pode ser igualmente enganosa.
Adorei.
Abraços, Flávio.
--> Blog Telinha Critica <--
Flávio,
Excluirobrigada pelas palavras atenciosas de sempre.
Abração!
Oi Cissa,
ResponderExcluiracho que essa foi uma das tuas melhores crônicas. A temática é bem interessante e a a tua perspectiva me fez pensar no seguinte: talvez, por se a auto-representação uma forma de se aproximar da divindade, por esse motivo muitas religiões não permitem que seus adeptos desenhem ou tirem fotografias. Acredito que a fotografia, o desenho, a pintura e até mesmo o ato de escrever podem seguir essa mesma tendência que mencionou - uma tentativa de se eternizar, de se aproximar à perfeição da divindade.
Excelente texto! Parabéns e abraço!
Rose,
Excluirobrigada, beijos!
Ana, interessante esta sua crônica porque mesmo tendo consciência de que desde sempre o ser humano precisou de simbolismos para se comunicar ou, pelo menos, se expressar nem que fosse para si mesmo, tivesse alguma conotação de querer mostrar-se superior ou de uma alusão a ser divindade.
ResponderExcluirE não deixa de ser uma certa forma de virtualidade realmente, afinal, quem garante que estes desenhos condiziam realmente com alguma caça ou simplesmente era o desejo de alguns caçadores? rs.
Algo que vemos muito por aqui. Pessoas querendo ser o que não são e não me refiro somente à aparência, mas à intelectualidade, personalidade... Há gente que diante de uma tela, se torna (ou melhor, acredita se tornar) um deus e acredita que pode manipular, ludibriar, julgar e até caluniar (como está ocorrendo com uma parceira, uma pessoa egocêntrica perseguindo-a "virtualmente") sem pensar que com isso não virá consequências.
Parabéns pela crônica. Achei-a muito autêntica, não li nada parecido até então.
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