![]() |
Alma II - giz de cera sobre papel Canson, por Ana Cecília Romeu |
Se te quero é porque
és
meu amor minha
cúmplice e tudo
e na rua lado a lado
somos muito mais que
dois.
(fragmento de Te quiero – de
Mário Benedetti)
Não somos uma metade que procura outra
metade para se completar, somos um inteiro que procura outro inteiro para
transcender.
O amor nos acrescenta para além de mera
unidade, nos transformamos pelo olhar do outro, é quando se dá o complemento. Uma
matemática toda esquisita e subjetiva para além da lógica: quando um somado a
um é mais que dois, como nas sábias palavras do poeta uruguaio Benedetti.
Nessa equação sentimental, alguns dizem que o problema é que se acredita
no ‘romance rosa’; no que contraponho, penso que a questão é quando não se crê
nele. Temos direito a sermos princesas ou príncipes. Não matem a cinderela, por
favor! Como chegar à majestade de nosso reino amoroso, sem antes
experimentarmos ser filhos dele, e se deixar levar, simplesmente? É quase como
decorar o ato de contrição sem mesmo ter pecado. Entendendo que isso é uma
fase, pois que ela seja ‘eterna enquanto dure’, como disse o poeta.
A vivência do paraíso nos trará mais adiante
a certeza da continuidade, ou das trevas. Quem inventou essa coisa de amor
planejou para que o Gênesis fosse a paixão, que nem sempre significará prenúncio
de Apocalipse.
Quando amamos, olhamos para trás e não
conseguimos imaginar o que já fizemos sem ser com aquela pessoa. Até os
momentos de discussão foram os mais belos, nossa melhor atuação, mas porque foi
compartilhado com aquele ator, não com outro.
O amor não é morno, ele oscila, passa por
todas as estações, todos os nossos tempos. É como um morrer e permanecer vivo,
como dizia Quintana. E um saber-se acabar no outro para se reiniciar: “não
morro de amor, morro de ti, amor”, sentenciou o mexicano Jaime Sabines.
E é um sentimento exigente. O amor altruísta
é o fraternal; o amor a dois é troca, o famoso ‘dar e receber’ para além da
permuta de fluídos, e não perdura se não temos a contrapartida, é quando nos dispomos
a ser cadastrados numa espécie de fila do sopão, mas queremos que o outro
também tenha se credenciado.
Só amamos quem conhecemos o suficiente para
perceber que o som nos agrada quando ouvimos, e ansiamos por repetição, sonhando
ser possível o lado B nesse CD, pois o ser amado é como aquele seriado que
colocamos em horário nobre e aguardamos cada capítulo: ainda que alguns
episódios nos decepcionem, esperamos nova temporada.
O amor deixa nossa alma tão hipercalórica
que já não cabe mais no corpo, é quando somos mais que um. E mesmo que o tempo
desbote, aqui e ali, o frescor das primeiras cores, desejamos a aquarela
inteira: o ontem que queremos hoje, porque nos trará nova manhã. Isso para mim
é o que chamam de amor.
Crônica publicada também nos jornais:
O DIA (Rio de Janeiro);
NH (Novo Hamburgo);
O DIA (Rio de Janeiro);
NH (Novo Hamburgo);
Diário Popular - seção Análise (Pelotas)
e site do jornal Correio Rural.
e site do jornal Correio Rural.
Carinhoso - com Marisa Monte & Paulinho da Viola
Pessoal,
ResponderExcluiragradeço antecipadamente a todos pela leitura.
Abraço imenso!
ResponderExcluirÉ, é isso que chamam de amor, e você o disse muito, muito bem! :-)
Beijos,
Linda tua definição de amor. Como sempre,DEZ!!! beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirComo disse Mário Quintana, na frase dele que mais gosto "Amor: grande aventura da vida, incontida num só coração"... assim como tu (que, parece, já nasceu sabendo escrever sobre o amor... rsss) esse cara sabia o que dizia.
ResponderExcluirParabéns pela bela reflexão, mana!!!!! E brindemos à nossa aventura da vida!
Ana Cecília,
ResponderExcluirQue delícia de leitura! Amei a súplica para que não matemos a Cinderela, penso que, como você pontuou, não crer no 'romance rosa' é que é o perigo!
Bela definição daquilo que chamam de amor, adorei ler!
Beijos
Lindíssimo.
ResponderExcluir....O ser amado é como aquele seriado que colocamos em horário nobre e aguardamos cada capítulo: ainda que alguns episódios nos decepcionem, esperamos nova temporada...
O amor não é morno, oscila, passa por todas as estações.
As mais diferentes definições de amor tão agradáveis de se ler ilustrada com sua pintura em giz de cera.
Adorei e adoro tudo que você escreve.
Lindos dias para você.
Bjs.
Olá!Bom dia
ResponderExcluirCissa
Belo texto...e bela imagem!
Gostei muito de suas referências!Só "feras".
Eu realmente queria que o amor fosse como nos livros ou igual aos versos de um poeta, aquela velha história da metade da laranja, da tampa da panela.Bem...se temos a consciência de que somos nós, os únicos responsáveis pela nossa felicidade, então não precisamos esperar alguém para nos completar para viver um romance rosa. Portanto, também, acredito que nos relacionamentos tenha que existir soma… a soma de Dois Inteiros! Abrindo espaço para o crescimento das duas pessoas envolvidas torna-se possível uma caminhada mais suave e compreensão adquirida pela observação constante feita por um coração aberto. O amor é tão natural… tão simples,que nossa mente não acredita e tenta complicar , até matando a Cinderela. O amor é tão fluído que enquanto você sofre por alguém e sorri ao lembrar do sorriso dessa pessoa tem alguém que faz o mesmo por você...
Obrigado pelo seu carinho de sempre
Bom final de semana
Beijos
coragem absoluta, aninha: falar do amor, do inefável, do inaudível, do que nasce nas raízes do ser e ali se acoita, dia após dia, com proporção e forma indefinidas; tão difícil... porque a palavra é um filtro que ludibria com significados e sentidos, não com referentes. mas, de que outra forma poderia ser, se o amor é sem o ser materialmente? talvez por isso os afetos aconteçam em cada contorno de palavra, em cada pequena explosão de escrita, em cada urgente respiração sussurrada.
ResponderExcluire neste jogo de sentires/dizeres, ocorre a mais perfeita osmose: na palavra libertamos o amor ao corpo e no verso o devolvemos ao corpo. o pequeno milagre sem sintaxe própria, cujas regras são a ausência de determinismos e os incêndios de aconteceres, mesmo que no bojo frágil das palavras.
saio de mansinho entregando nuno júdice e as palavras do corpo a esta tua epifania de sentires:
PRESENTE
Queria neste poema a cor dos teus olhos
e queria em cada verso o som da tua voz:
depois, queria que o poema tivesse a forma
do teu corpo, e que ao contar cada sílaba
os meus dedos encontrassem os teus,
fazendo a soma que acaba no amor.
Queria juntar as palavras como os corpos
se juntam, e obedecer à única sintaxe
que dá um sentido à vida; depois,
repetiria todas as palavras que juntei
até perderem o sentido, nesse confuso
murmúrio em que termina o amor.
E queria que a cor dos teus olhos e o som
da tua voz saíssem dos meus versos,
dando-me a forma do teu corpo; depois,
dir-te-ia que já não é preciso contar
as sílabas, nem repetir as palavras do poema,
para saber o que significa o amor.
Então, dar-te-ia o poema de onde saíste,
como a caixa vazia da memória, e levar-te-ia
pela mão, contando os passos do amor.
beijos sem gramática, aninha!
Li agorinha teu comentário lá nas frutas dos macacos e voltei pra dize: Te cuida,guria,rs !! beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluir"o amor que move o sol e outras estrelas"
ResponderExcluirbeijo
Oi Cissa queridona
ResponderExcluirLinda crônica, é racional, mas com um toque de romantismo. Eu adorei! E a música Carinhoso, sem comentários! Eu adoro quando o Dani toca na flauta.
Saudades. Bjão queridona!
ResponderExcluirCissa querida,
Sua crônica está absolutamente linda. Há milhares de maneiras de se falar do amor, fonte inesgotável de inspiração, mas sua abordagem foi perfeita.
Amor é partilha, é dois inteiros em um, trilhando juntos uma jornada de cumplicidade e companheirismo.
O amor foge a definições exatas, pois é inexplicável em sua essência. É algo tão simples e tão grandioso que vivemos perdidos em sua procura e em sua vivência. É tão lindo, e o transformamos em fonte de dor.
Enfim, como dizia Camões, o amor "é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer, (...) é nunca contentar-se de contente...".
A tela é linda. Belo jogo de cores.
Obrigada pelo carinho.
Beijos.
. . . . então a sementinha necessitava de adubo, os miosótis da água e do ar, a solidão da companhia, o teto do abrigo, o ímpar do par e os pingos dos is. O sentido da vida é se enquadrar na luz, na transparência. Viver é arte de paciência e correção do amor.
ResponderExcluirAbraço de Cida
como diria o agora gaudério Belchior, destas coisas de amor e de dinheiro eu nunca entendi muito bem...rs
ResponderExcluirmas afirmo, como quem cospe pra cima: há muito tipo de amor e de amar.
beijo do "simpaticão"
r.
Não gosto de usar “copy & paste”, mas a necessidade a tal me obriga.
ResponderExcluirRecorro a este sistema porque é a única hipótese que tenho de agradecer, atempadamente, a todos que me acompanharam e dispensaram o seu o carinho numa data para mim tão importante. Não tem a mínima importância que alguns de vós não tenham vindo no próprio dia. No dia seguinte ou nos seguintes tem, para mim, igual valor. A vossa amizade é-me preciosa, SEMPRE.
Como se mete agora um fim-de-semana comprido (feriado dia 10 de Junho - «Dia de Portugal»), só na próxima semana começarei a visitar cada um separadamente. Mas não deixarei de o fazer a todos.
Entretanto deixo um GRANDE “Obrigada”!
Beijinhos
É por isso que me apaixonei por você, por essa alma hipercalórica transbordante. Grande verdade: amor contagia, quem ama não anda, flutua. Colore a multidão. É uma aquarela com todos os matizes...
ResponderExcluirBeijo!!!
Lindo desenho, Cissa! Apaixonante, dá vontade de entrar nele...
ResponderExcluirSeu passeio pelos campos do amor ficou sublime e a tela com que ilustrou a postagem mostra que, além de escreve bem, está se aventurando, com louvor, em outras artes.
ResponderExcluirSonhamos muito quando amamos (e quando não também), aumentando expectativas, o que pode trazer decepção. Não somos, de fato, metades, pois ninguém quer receber só 50% de outra pessoa, mas um ser inteiro, com o qual se possa interagir, com qualidade. Há quem acredite que diferenças mantêm a relação. Entendo, porém, que são as semelhanças e o respeito pela individualidade que permitem a manutenção desse lindo sentimento. Grande beijo!
Olá Ana Cecilia
ResponderExcluirAcho complicado essa questão do amor, pois não existe receita pronta nem conceitos definitivos, cada um tem o seu ,e encontra o seu caminho.
Bjux
Cissa, com certeza esse foi um dos melhores e mais inspirados textos que vc já escreveu, e a primeira frase já foi bombástica. Bem, falar de amor é, ao mesmo tempo, fácil e complexo, pois o amor não se deve ser confundido com paixão ou algo semelhante, amor mesmo é um sentimento muito profundo, que inclui, perdoa, compreende, enfim, um sentimento que não é efêmero, mas que precisa ser retroalimentado para que se aprofunde e amadureça. Parabéns pelo belo texto.
ResponderExcluirAbração pra ti e família.
Ótimo, Marquitos, deixo esta então.
ResponderExcluirBeijos!
Bom dia, amiga linda da encantadora Porto Alegre! ( que ainda hei de conhecer...)
ResponderExcluirMais uma vez te admiro a incrível capacidade de vasculhar um tema, que já foi pesquisado, estudado, comentado, escrito, e até defendido em longas teses nas universidades, e nunca compreendido, quanto esse danado do amor, que até parece saga da humanidade encontrar a sua cara metade, e dá-se a impressão de tema esgotado, mas percebemos que o Amor ainda está nas nossas preferências, seja na crônicas, seja na poesia, na música, no teatro, novelas, etc, e se faz constantemente a "musa" de nossas inspirações.
Gostei, de logo de início, a sua visão de que "somos um inteiro que procura outro inteiro para transcender", porque esse teu pensamento veio ao encontro de uma leitura feita por nós em nosso grupo de teatro, a respeito do amor e almas gêmeas, em que Jung analisa as metades que se procuram, como sendo almas gêmeas, o que na verdade, elas simbolizam arquétipo da afetividade.
Outro pensamento teu que eu adorei, e que copiei pra me inspirar ( risinhos) "Só amamos quem conhecemos o suficiente para perceber que o som nos agrada quando ouvimos, e, ansiosos por repetição" (...) "O amor deixa nossa alma tão hipercalórica que não cabe mais no corpo, é quando somos mais que um" ! Perfeito, amada Cissa, perfeito.
É, minha querida, os conceitos evoluíram e o tal príncipe e seu cavalo branco foram substituídos por alguém que se identifique com nossos ideais, mas que mesmo que não se identifique, que possa nos deixar com a alma "hipercalórica", rsss. E acrescentando da minha parte, que depois possamos respirar serenamente e descansar nesse Amor.
Lindo domingo pra ti, juntamente com os amores de sua vida, querida!
Beijos da amiga e fã!
Cissinha, tudo bom?
ResponderExcluirPara falar sobre o amor eu tenho o grande problema de racionalizar demais o tema. Prefiro senti-lo, embora seja algo que anda adormecido por aqui. Mas de qual "amor" nós falamos? Você destacou bem na sua crônica o amor altruísta e o amor a dois, da troca; chegou perto de Comte-Sponville,que em seu ótimo "Pequeno tratado das grandes virtudes" faz um recorte do amor em três vertentes: Eros (a atração física, sensual, o desejo sexual), Philia (a dedicação ao amado ou à amada) e Agape (o fraternal, espiritual). Quando uma relação alcança essas três vertentes, temos uma boa definição do que seja o amor - ou o que Sartre dizia sobre "a alegria do amor, no fundo,é nos fazer sentir a existência justificada". Está até na Bíblia: "sem amor, eu nada seria".
A Cinderela não morreu. E nunca vai morrer. Não vai morrer porque Romeu e Julieta , Tristão e Isolda, Dante e Beatrice continuam inspirando o amor romântico, a idealização do amado ou da amada que supera todos os obstáculos para viverem, enfim, a grande história de amor. Quem nunca sonhou com isso? ( e quem não sonha com isso até hoje?) Não sejamos tão duros, apesar destes tempos de dissolução: que cuidemos de algumas fantasias - e se Eros entrar neste rol, qual o problema? - para que não as percamos totalmente, o que talvez já esteja acontecendo nesta era de descarte facilitado, tal como acontece no ambiente virtual.
Do amor cortês movido por interesses dos tempos medievais ( no mundo ocidental, é bom frisar, pois o "amor cortês" ainda existe em algumas sociedades) até esses tempos onde as pessoas expõem com mais facilidade suas afetividades e carências ( o que não significa correspondência na maior parte das vezes), é sempre interessante lembrar de Platão e sua ideia do desejo de fusão que dois seres encontram - "de fazer um só de dois".
Acho que essa ideia platônica do amor e do seria uma ótima definição para isso que chamam de amor. :)
Beijos procê!
Sinceramente? Foi uma das melhores "definições" de amor, que eu já li. Nada clichê, tudo exótico. Adorei!
ResponderExcluirParabéns.
Olá amiga Císsa.
ResponderExcluirAdorei ler a tua crónica deste mês, o amor está no ar. Muito linda, apaixonada e transmite muito amor.
Parabéns, querida.
Aproveito para te convidar a ler o blog/livro "Jake e Mary", o meu novo projecto. Esta é a história de um rapaz surfista que conhece uma jovem judia. Os dois apaixonam-se e vivem um amor proíbido. Semanalmente publico um novo capítulo e hoje publiquei o segundo.
Espero-te lá, minha amiga.
Obrigada.
Aqui fica o link:
http://jakeemary.blogspot.pt/2013/06/capitulo-2-tubarao-solitario.html
Beijinhos meus e do Freddie para ti e para o Quindim um abracito, o gato-mais-gato-do-Brasil,
Cris Henriques
http://oqueomeucoracaodiz.blogspot.com
Lindo o texto Cissa! Já acreditei na possibilidade de viver algo com esta intensidade, hoje já nem tanto... Não que eu tenha desistido de amar, pelo contrário. Talvez seja uma busca excessiva por proteção o que tem me mantido já há algum tempo na defensiva. O é tudo o que você disse quando realizado, mas pode ser algo terrível se permanecer tempo demais no campo das ilusões...
ResponderExcluirQue loucura esse texto,intensidade e simplicidade com que as palavras foram postas é um grande incentivo para manter ou buscar um novo amor.Devemos sempre amar isso faz a alma voar.Parabéns.
ResponderExcluirQuerida Cissa, um beijo no seu coração. O amor através de sua excelente crônica está traduzido de uma maneira muito verdadeira e humana. Por sinal, é o amor o sentimento que mais representa o ser humano na sua essência.
ResponderExcluirQue esse Dia Dos Namorados
ResponderExcluirSeja o mais Feliz da Sua Vida.
Tomara , que esse Dia tenha reservado
momentos de eterna felicidade.
Não importa o Pais onde você esta ou mora
essa Data deve ser comemorada com amor e muita Paz.
Na postagem tem um presente é seu pode levar
ficarei feliz em ver no seu blog.
Um beijo terno e carinhoso.
Um abraço pelo Dia consagrado ao amor
e felicidade.
Carinhosamente Sua Amiga ,, Evanir..
Cissa, minha querida amiga
ResponderExcluirChegou o momento de agradecer, individualmente, a companhia que me fizeste na comemoração do primeiro aniversário da partida do meu Amor. Não ter sido no dia certo é o que menos conta; importante é a tua presença, sempre.
É certo que a dor acaba sempre por aparecer quando um dos dois que se amam faz a Grande Viajem.
A Natureza, tão perfeita que é, deveria dotar-nos de um dispositivo que nos permitisse encarar estes factos com a maior naturalidade, e aceitá-los calmamente. Mas… já que assim não é, só nos resta a conformação. E a amizade e carinho de quem nos rodeia ajuda tanto!
Para além das amigas e amigos que, em momentos mais complicados sempre dizem: Presente!, há a família, que eu prezo acima de tudo (neste mundo), e me tem dado o maior dos apoios.
A tal “Mariazita forte e feliz” estará presente na hora do reencontro. Pelo menos… confio nisso.
Obrigada, querida, por todo o teu carinho.
Li o teu post mas não com a atenção que o assunto merece. Voltarei, portanto, com disponibilidade de tempo e comentarei.
PS – A minha próxima postagem será no dia 14, como habitualmente.
Emocionei-me querida amiga...
ExcluirEstarei no seu próximo post, com toda honra!
Grande beijo, Mariazita!
Desculpa, era para dizer, e esqueci...
ResponderExcluirFeliz Dia dos Namorados!
Mais 1 beijito
MINHA MENINA LINDA !
ResponderExcluirINTELIGIVELMENTE MUITO CHEIA DE ADJETIVOS,QUE FAZ DE UM TEXTO UM GRANDE CONTO.JORNALISTA SIM...NOSSA!
O AMOR É O ARQUITETO DO UNIVERSO,
POR ISSO QUE VIM TE PEDI PARA QUE DIGA A ALGUÉM ESPECIAL O QUE LHE VAI NO CORAÇÃO !
BJS PELO CARINHO PLANTADO NO MEU CANTINHO ...
AMADA AMIGA !!!!!
Perfeito. Como disse o Marcos Satoru amor definido e definitivo
ResponderExcluirCissa o/
ResponderExcluirEstou bem e vc?
Adorei esse seu texto, muito bonito.
Então..no meu caso eu até não estou mais tão atulhada de coisas para fazer como estava antes porém mesmo assim, não sei o que acontece, parece que continuo com dificuldade para fazer as coisas @_@ Pensei que atualizaria o blog mais vezes só que não..continuo do mesmo jeito. Aos poucos estou tentando escrever minhas obras originais mas elas vão á passo de lesma. Acho que uma parcela da culpa disso vem das redes sociais..sem que vc perceba, elas ocupam muito do nosso tempo...eu que o diga! Mas não posso abandonar o face pois ele é a melhor forma de manter contato com a galera. Nem uso tanto para divulgação do blog...
Você não acompanha Harry Potter? Aposto que logo sua filha vai gostar de ver as histórias ^^
Ah por favor! Fico muito triste quando vejo blogueiros abandonando seus blogs, não faça isso!
Desejo uma excelente semana pra vc, e sua familia!
bjs
Cissa, minha muito querida
ResponderExcluirFalar de Amor toda a gente sabe. Senti-lo, classificá-lo, dissecá-lo… é um pouco mais complicado.
Penso que amar uma pessoa não é completá-la. Cada ser é um indivíduo, com suas características, suas virtudes e seus defeitos. Não precisa ser “a metade” do outro, nem deve sê-lo, a menos que esteja disposto a renunciar à sua própria identidade. Mas aí creio que o Amor não tem lugar.
Duas pessoas que se amam têm que, em primeiro lugar, respeitar-se, aceitando o outro como ele é, sem tentar modificá-lo /moldá-lo a seu gosto.
Não vou dar-te lições sobre o Amor…
Pelo que leio no teu texto tenho que reconhecer: não há nada que eu te possa ensinar
Adorei ler-te, desta vez com toda a atenção.
Um óptimo fim de semana, e um beijo do tamanho do Oceano
O amor teve um dos seus mais lindos retratos aqui... Meu pensamento velho até suspira e se renova. Acreditar no amor é toda vida bom.
ResponderExcluirBeijo!
Cissinha,
ResponderExcluirTudo bem? Li o texto quando você publicou e o tempo tem deixado um tanto distante dos blogs de amigas tão queridas como você.
Fiquei pensando em seus escritos sobre o amor como algo que você vive, pois apresenta ricos detalhes que emocionam o leitor. Posso falar que já amei dessa forma, mas não me percebo em amplo sentido de uma princesa em um reino amoroso. Acho que o amor para mim acontece, além da carne e se faz em meu trabalho, amigos e família.
Saiba que sou um admiradora dos seus textos e uma amiga que tem você sempre no coração.
Fica com Deus e beijos!
Mrs. Vampire, acho que preciso liberar um copy and paste aqui da justificativa da nossa parceira Lu Sta Rita, também já tinha lido o seu texto e o tempo tem me enrolado um pouco, não no ato de blogar, mas no de visitar os blogues.
ResponderExcluirNunca amei, apenas me apaixonei, acredito que amor é muito mais do que paixão, mas se há algo que concordo inteiramente com você é de que somos completos, o outro será apenas para nos complementar.
Fiz uma BC onde pessoas teriam que escrever uma carta para Julieta, como se fossem seguir a tradição que existe em Verona e muitas ficaram indignadas por eu ter dito que Julieta se apaixonou, não deu tempo de ela amar o Romeu e que se isto fosse amor, não queria amar. Porque a ideia de amor para mim é a de vida e não de morte.
Excelente crônica.
Abraço e boa terça.
Cissa olha eu aqui! Estou tendo um sério problema que é de ter um tempo para entrar no meu blog, ando sumindo demais! E mesmo sem escrever continuo sem ler o que me deixa frustrada, a verdade é que preciso organizar meu tempo rsrs...
ResponderExcluirAmei o texto, o amor, foi tão belo e apaixonante! Isso é o amor, quando se ama a pessoa como ela é, e tudo oq passam juntos! Enfim, o texto até caiu bem no momento em que o Brasil está vivendo né?! Mais amor, por favor! Mesmo que o amor referido seja ao amor, entre duas pessoas... porém o amor sempre vai ser o sentimento de que todos precisam!
(dessa vez é sério, tentarei vir mais vezes!!! Desculpa o sumiço) Beijos
Vem quando puderes, querida, sem atrapalhar a tua vida.
ResponderExcluirDesejo uma óptima semana.
Beijo com carinho
Olá, Ana.
ResponderExcluirMuito belo o seu texto que é praticamente uma poesia em conto.
E o que nós mortais poderíamos dizer sobre o amor que ainda não tenha sido dito?
Não faço ideia; o amor nos define de diversas maneiras: amor à arte, à música, ao conhecimento, à vida.
Tudo isso faz com que consigamos ver o mundo de novas formas que jamais teríamos conseguido se não fosse pelo amor.
E quando encontramos nossa alma gêmea, precisamos fazer de tudo para compreendê-la sem jamais tentar prendê-la a nós, já que o amor é soma e não posse.
Abraço, Ana e até a próxima.
Boa noite Querida.
ResponderExcluirQuanto tempo estava com saudades.
Hoje li um belo texto poético.
Amiga deixo meu carinho beijos e saudades ,Evanir.
BELO ALVORECER AMIGA CARINHO !
ResponderExcluirHOJE VIM MATAR UM POUCO A SAUDADE LENDO MAIS UMA VEZ ESTE BELO TEXTO ...DEIXAR UM POUCO DE ENERGIA E LEVAR TBM ...
BJS DE BOA NOITE !