O cantor e compositor gaúcho Filipe Catto, um dos expoentes
da nova geração da MPB, disse num programa de TV que não existe música brega. Para
ele há apenas duas classificações de música, a que o comove e a que não o
comove. Ousado, gravou em seu primeiro CD, “Garçom”, de Reginaldo Rossi, um dos
ícones do chamado brega nacional.
Concordo com Filipe, pois penso que a arte verdadeira se
funda além-fronteiras, é democrática, rompe paradigmas: ela própria
é o alicerce da vanguarda e abre novas possibilidades.
Quando Andre Rieu, famoso regente e violinista holandês,
conhecido como “embaixador das valsas”, veio ao Brasil, causou certo alvoroço
no meio dito intelectual ao apresentar com arranjo erudito a música “Ai se eu
te pego”, popularizada na voz de Michel Teló. Para além de um possível jogo de
marketing, creio que Andre acertou na dose a proposta do que seja arte, ao transcender
o preconceito e o transformar em música acessível, agradável e impecável.
Não entrando aqui nos deméritos do lixo cultural, pois
existem ruídos que sequer podem ser chamados de música; mas o que é brega ou não,
talvez não tenha tanta importância mesmo. Impossível não reconhecer poesia, por
exemplo, na música “Fio de cabelo”, da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó,
onde um fio de cabelo comprido da amada encontrado no paletó “é um pedacinho
dela que existe”, que sacramenta o amor vivido. É a síntese da perda, do
desamor, da falta.
Outro exemplo, na música “Sabanas frías”, do grupo mexicano
Maná, a expressão “quisera viver, amor, amarrado a teus ossos”, pode parecer piegas
ou de uma dramaticidade exagerada se compreendermos apenas a imagem literal, porém,
se abstrairmos e pensarmos em existência, talvez não seja. Nessa ou em tantas
músicas, as possibilidades estão abertas a vereditos, interpretações, mas
também podem transcender a quem se comover com elas, e neste momento, estará se
cumprindo a arte por excelência.
Saber conviver e estar disponível à harmonia com o diferente,
aberto às possibilidades da arte, às pessoas, à vida, isso é ser elegante. É
pedir ao garçom uma cerveja, se é o que você quer beber; e não Veuve Clicquot
apenas para impressionar. Eis a lição para nossa vida da música como arte: transcender-se,
simplesmente.
Garçom - interpretação de Filipe Catto
...............
Pessoal, o blog completou dois anos no dia 18 de novembro. Agradeço imensamente a todos que fazem parte
dessa história, acompanhando com a leitura, comentários e toda interação
possível dentro dessa magia chamada blogosfera. Agradeço também aos amigos que fizeram parceria literária comigo, com certeza cresci muito com esses diálogos.
A partir de
agora, as postagens serão esporádicas, mas sempre preparadas com todo o
carinho. Também decidi manter o nome de origem: Humor em Conto, apesar de que os
textos serão bem variados, mas fieis a marca que sempre os caracterizou.
Um abraço do
tamanho do mundo para vocês!
Amiga,Cissa, seja muito bem-vinda!
ResponderExcluirOlha, brega, aqui no Norte, são pequenas casas de show nas periferias, onde se toca música melodicamente romântica, seja lá qual for o ritmo: forró, calipso, sertanejo, samba e até música internacional e são frequentadas por pessoas ditas da classe médica baixa. Talvez daí se origine o preconceito com esse gênero, ritmo (ou ritmos) popular-românticos. O vocábulo "brega" tem origem controvérsia, mas alguns estudos linguísticos apontam para a palavra "bregueço", que são coisas inúteis, de pouco ou nenhum valor. Talvez seja por essa razão que as músicas tocadas nesses ambientes são considerados pela classe média alta e pela crítica musical de cafona, mau gosto, da escumalha enfim, brega.
No entanto, se olharmos para outros países, como Estados Unidos, com sua Música Country, Portugal com o Fado, Argentina com o Tango, conforme esses conceitos acima, seriam também classificados de brega. Cantores como Frank Sinatra, Júlio Iglesias, Monolo Otero, Caruso e etc. também seriam bregas.
Diante disso, depreendo que tu e Filipe Cato tendes razão quando asseveram que se uma música vos tocam é um clássico.
Uma música que me emociona tanto na melopeia quanto na logopeia ou ritmo, para mim, é de grande valor, independente do gênero.
Então, se Reginaldo Rossi cantasse "Detalhes" de Roberto e Erasmo Carlos se tornaria um brega? Ou se estes cantassem "Garçom" daquele, não seria mais brega?
Creio que classificar um ritmo ou gênero musical de brega, além de falho e vago é preconceituoso.
Grande amiga, vejo que valeu muito a pena sua pausa, pois voltaste com tudo mesmo.
Ótimo artigo!
Estava, deveras, com muita saudade.
Forte abraço é ótimo fim de semana para ti e família!
Cissa, viu como eu estava aqui te esperando (rs)?
ExcluirPor isso fui o primeiro a comentar.
Abraços.
Bento, caro amigo!
ExcluirSempre muito fiel ao meu trabalho, no que agradeço imensamente e fico feliz.
Grande abraço!
Ah! Outra coisa, além de todo comentário, mas salientando aqui, achei muito interessante a questão que colocaste sobre as músicas de raiz: tango, fado, etc., e como elas podem ser confundidas com música brega ou vulgar.
ExcluirGrande abraço!
Primeiro dou-te meus parabéns pelos dois anos do bloguito querido.
ResponderExcluirE concordo com você, apesar de muitas músicas serem exageradas, elas são poesias e a questão de gênero cada um sabe o seu. Eu gosto de quase todo tipo, so funk que não dá pra encarar.
Tem uma música da Paula Fernandes que é totalmente sem noção, mas a mais tocada nas rádios daqui e dali.
"Eu quero ser pra você
A lua iluminando o sol.." Como pode ser isso?? [...] Mas o resto da música é pura poesia.
Depois vou voltar para ouvir a musica, meu pc não tem som... Que triste!
bjks doces e boa volta!
Marly, lindona!
ExcluirMuito obrigada pela presença sempre construtiva para meu trabalho.
Beijocas doces para você também!
Hahaha Marly, funk entra no lixo cultural, na minha opinião, (não o funk de origem, o norte-americano, black power e afins), mas por isso nem falei... aff! :)
ExcluirMais beijos!
Minha querida e doce Cissa, que surpresa agradável te ver novamente por aqui, e publicando com a mesma maestria de sempre. Já te disse algumas vezes que sou seu fã. Pois acredite, é sincero. Olhe, Preste atenção para o que vou dizer agora através dessas palavras que escrevo para comentar em seu rico espaço; essa é a primeira vez que vejo na blogosfera, alguém falar sobre música de uma forma totalmente desprendida, seja de gosto pessoal ou de qualquer preconceito que por ventura pudesse existir em relação a esse ou aquele estilo, ou gênero musical. Finalmente, para minha alegria e satisfação, vejo alguém falar da música sem se prender a um segmento específico. É assim que vejo a música, Cissa; exatamente como você abordou. Não me prendo a nenhum estilo; e sou feliz por isso. Dessa maneira consigo curtir com o mesmo prazer de apreciar um maravilhoso som de guitarras, o som da gloriosa sanfona, representante legítima da música nordestina que o mestre Luiz Gonzaga apresentou ao Brasil, do pandeiro e da cuíca do samba carioca de tantas histórias, a magia das grandes composições de Villa Lobos, o som, dito brega, que veio do norte e nordeste desse país, o toque de uma viola, representada na música sertaneja de Pena Branca e Xavantinho até o sertanejo atual, ou a regionalíssima e rica música gaúcha. Música que, através de um gênio chamado Teixeira, o coração do Rio Grande, soube mostrar o que o gaúcho tem de bom. Cissa, paro por aqui, pois como te disse; o meu gosto musical é variado demais. Se fosse falar de música, ritmos, artistas, não só do Brasil, mas de fora também, esse texto ficaria maior que sua bela publicação. Parabéns. Você retornou em grande estilo. E que estilo, viu! Parabéns pelo aniversário de seu blog. Muitos anos de vida para ele. Um beijo no seu coração, minha amiga. Bom te ver!
ResponderExcluirPaulo César, querido amigo!
ExcluirVocê fez um passeio musical no seu comentário, maravilhoso, aliás!
Lembrei-me até de Tonico e Tinoco; do grande Cartola, a nossa música do morro; do gaúcho Teixeirinha, como não esquecer do "Coração de luto". Também me veio a mente o grande Almir Sater, violeiro divino, que pára o show no meio e toca música clássica no violão... ufa! Isso é para poucos!
Pois a ideia foi essa mesma, esse 'desprendimento' como bem apontaste, que creio que a música como arte deva ter, para quem compõe e para quem ouve. Isso constitui a música, a tal transcendência que apontei, e que uma música pode oferecer isso a uma pessoa, e não oferecer a outra.
E também a questão do ecletismo que tens, no caso tenho também, apesar de que ouço muito Supertramp, por exemplo, mas esse ecletismo caminha junto com uma vida mais liberta, num sentido geral, verdade?
Também admiro muito teu espaço virtual!
Obrigada pela lucidez e conhecimento, senhor radialista!
Hey Mrs Vampire! Bem vinda de volta ao clã blogosférico!
ResponderExcluirComo conhece minha OI com síndrome de Teletubbies que sempre acha que "é hora de dar TCHAU", não deve se surpreender pelo vídeo não ter carregado aqui, mas enfim... Existe uma frase do vocalista da banda gótica (?) The Cure, Robert Smith que diz:
"Procure o ridículo em tudo e o encontrará".
E é por aí...
Há muitos headbangers, principalmente da linha death / black metal que, em minha opinião, é uma breguice só.
Aquela maquiagem exagerada, aquelas poses de "sou du mal", exibindo armas vikings... caralho! Nada mais brega! E se acham superiores e os "fodões", "temíveis" pela sociedade o que os torna... mais bregas. Isto, considerando brega como sinônimo de ridículo.
Tudo depende do ponto de vista, mas há quem se iluda que não exista breguice no meio gótico ou no metal, afinal, nada mais brega do que usar sobretudo preto de lã batendo nos tornozelos, coturnos e maquiagem em plena luz do dia no verão da praia de Copacabana e sim, eu vi isto no Rio de Janeiro. :(
Não sei como pessoa não morre de calor e para minha sorte, não passei perto, vi de longe, o odor não deveria ser dos melhores. ahaha.
Parabéns aos dois anos de Humor Em Conto!
=> CLIQUE => ESCRITOS LISÉRGICOS...
Mr. Vampire!
ExcluirQue bom você por aqui, em mais uma madrugada insone, minha e tua :)
Fiquei rindo aqui... putz!
Tinha uma época da minha vida que ouvia muuuito The Cure, gostava muito dos caras, depois o gosto muda um pouquinho também, isso é outra coisa que acontece. Agora, não entendo de black metal a ponto de comentar aqui, but.... fiquei rindo de novo, né?
Obrigada pela presença sempre inteligente!
Beijos!
Voltaste com tudo.Muito bom! É bem isso.Saber conviver com tudo, pois podemos exercer nosso direito de escolher. Não somos obrigados aos lixos... Bom retorno! beijos,tudo de bom e parabéns pelos 2 anos!!! chica
ResponderExcluirChiquinha querida do meu coração!
ExcluirObrigada por tudo, pela presença de sempre.
É bem isso, temos que nos permitir as liberdades de escolha.
Beijos e ótimos dias!
Olá!
ResponderExcluirCissa!
Tudo bem?
Concordo plenamente com seu texto.
... comentar algo sobre o universo da música
implica em uma infinidade de pontos de vista, gostos e preferências. Mesmo tentando classificar certas músicas como pertencentes a uma linha estilística não temos como estabelecer características suficientes.
Eu só procuro não dar um cunho pejorativo e discriminatório à qualquer estilo musical, mesmo porque, para mim, a acepção música brega, é indefinível, Portanto, para meu modo de ver, essencialmente particular, existem dois tipos de músicas: as que eu gosto e as que eu não gosto.
Obrigado!Bom retorno!
Parabéns pelos dois anos!#blogtamujuntosempre
Ótimo final de semana!
Beijos
ClicAki Blog(IN)FELIZ
Felix-Poeta!
ExcluirObrigada, amigo!
Pois sim,seria bom que as pessoas tivessem essa postura de "não dar um cunho pejorativo e discriminatório à qualquer estilo musical", mas infelizmente, pouco se percebe isso.
Beijos e ótimo fim de semana!
Teus poemas e prosa poética cada vez me tocam mais,heim?
Voltei para ouvir o brega chique, já que não tinha ouvido ainda na voz e interpretação desse lindinho. Ôh loco, muito linda e agora não vou ter mais vergonha de dizer que gosto do "Garçom" do Reginaldo Rossi.
ResponderExcluirRi do comentário do Chris, e ele tem razão, todo mundo tem um lado ridículo e sempre procura no outro isso. Eu seou ridícula e assumida, embora odeeeeeeeeeio quando me chamam de "perua".
bjks doces
Marly,
Excluirque bom que voltou.
Dizem que o Filipe Catto é o Johnny Depp gaúcho com voz de Ney Matogrosso haha Coisas da mídia, mas sei lá, funciona.
Tu não é ridícula, coisa nenhuma, tu é autêntica, isso, sim! E o maior barato!
Beijos muitos!
Olá, Ana.
ResponderExcluirBem vinda de volta e parabéns pelo segundo aniversário do teu digi-lar.
Acho que não há nada de errado com o brega (quando ouço este termo, o que me vem à mente é Kiss, Twisted Sister e Calipso), já que ele é apenas mais um ponto de vista de determinada situação onde a emoção é demasiadamente exagerada.
E como citou o Christian, ele é relativo, já que o pessoal que curte black metal e é mais hardcore que se veste figurante de filme do Zé do Caixão é brega, sim, mas quem disse que eles ligam pra isso?
E como todo mundo sabe, arte existe para ser sentida, e não entendida, então como poderemos dizer o que é arte ou não, já que isso depende de cada pessoa?
Abraço e bom final de semana pra ti, Ana.
Jacques, guri de Pelotas!
ExcluirObrigada pela presença sempre fiel e inteligente. Adorei o termo "digi-lar" e o bom é que a faxina aqui, quando se faz, não cansa tanto :)
Sabe que nesse sentido sempre me lembro do Kiss também.
E fico aqui com tua frase: "... arte existe para ser sentida, e não entendida".
Um abração, amigo, e ótimo fim de semana para ti!
Cissinha!
ResponderExcluirEba! Bom que esteja de volta! :D
Então, eu já vi um trabalho acadêmico falando sobre a cultura popular e o brega e este termo "brega", no abstract, era definido em inglês como "popular romantic music" - o que mostra ser bem difícil definir o que é brega, pois temos uma série de vertentes musicais em ritmos e nomes ímpares: assim encontramos o "arrocha" aqui na Bahia, um tipo de música romântica com forte apelo popular, derivado da "seresta" e do "bolero".
Tem um livro de um historiador e escritor cujo nome esqueci - depois é só pesquisar no Google - chamado "Eu não sou Cachorro não", música de Waldick Soriano, que tenta definir o que seja a "música brega". E é interessante perceber que o termo foi usado pejorativamente pela imprensa para se referir à "música cafona" ou "música ultrapassada". E durante a ditadura estes cantores "brega" foram considerados alienados por não engajarem na luta pela democracia ou estarem muito próximos ao poder - cantores como Wilson Simonal e a dupla Don & Ravel sofreram várias acusações sobre suas relações com o governo militar. O Odair José era um baita transgressor, mas mesmo assim era ignorado pelos chamados intelectuais da MPB e exilados.
Eu não sei se foi o Reginaldo Rossi ou o Falcão que fez uma comparação com o Frank Sinatra. Muito engraçada: pegaram a música do Sinatra, traduziram e cantaram. Não ficaria muito diferente de qualquer música do arrocha, da seresta, do bolero ou dos artistas na esteira da Jovem Guarda. E o Beatles com "Love, love me do" ou "She loves you"?
E eu acho essa música do Chitãozinho e Xororó (Fio de cabelo) muito bonita. Aliás, eles fizeram grandes músicas. O Roberto Carlos não é considerado "brega", mas faz música romântica e tem apelo popular. Curiosas essas conceituações. Mas o Roberto Carlos é autor de uma das mais bonitas sobre o amor e a saudade:
"Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim
Outra vez".
(essa música bate fundo no meu pobre coraçãozinho)
Pra finalizar, Cissinha ( eu sempre exagero nos comentários, minha nossa!), é mais ou menos o que acontece com o rock: há tantas vertentes - rock progressivo, punk rock, hard rock, space rock, 50´s rock, heavy metal, etc - e no final é tudo música rs
Beijinhos e parabéns pelos 02 anos de HumorEmConto! :) Não sei mais dizer como cheguei até aqui, mas cheguei e não saio mais! Ô visitante que não larga o osso, hein? :D
Jaiminho, querido amigo!
ExcluirMuito obrigada por tudo!
Pois interessante essa relação que colocaste entre música ou músicos bregas e a ditadura, sinceramente, em minha humilde opinião, penso que nunca existiu nada mais alienante neste período que a Jovem Guarda e a Bossa Nova, e os dois estilos nunca foram considerados bregas. Claro, aqui digo em termos gerais; mas falar em paz, amor e belezas naturais enquanto tantos morriam, eram torturados e 'desapareciam' é complicado... e creio que nessa leva, os Beatles serviram como uma luva para essa geração assaltada pelo medo do regime autoritário que, infelizmente, reinou por aqui por décadas.
O Tim Maia dizia do Roberto Carlos que ele era um cara que fazia sucesso com músicas de apenas 3 acordes, haha, e não é mesmo? :) Mas tudo tem seu lado bom, e também é relativo. Devemos estar abertos, simplesmente, à música, assim como todas manifestações artísticas, o preconceito apenas embota a vida.
Pois, é mesmo, você caiu de paraquedas aqui, amigo, e fez comigo a parceria memorável do "gaúcho e baiano", e toda tua presença. Obrigadão!
Beijinhos!
Comentariãooooo, respondido com comentariãoooo :)
ExcluirCissa, querida
ResponderExcluirNão esqueci que teu retorno era hoje... (mentirinha, anotei na minha agenda, senão podia esquecer...).
Penso que música brega seja o que por cá chamamos de música pimba, será?
Há muitos anos ouvi um conceituado comentador/conhecedor de música (aliás, professor de música) dizer que não podemos considerar "má" determinada música, só porque ela é de cariz popular/floclórico. Em qualquer estilo há música boa (bem feita) e música má (mal feita).
Contudo, recordo-me que, quando era jovenzinha, a música clássica chamava-se "erudita", enquanto a outra era, depressivamente, apelidade de "popular". Isto, nos círculos em que, supostamente, se entendia de música :)
Baseando-me nestas classificações, pessoalmente fico toda baralhada: gosto imenso de música clássica, canções líricas, ópera... (a tal música erudita) mas ao mesmo tempo delicio-me a ouvir fado (a outra...).
Na incerteza daquilo que musicalmente sou, vou ouvindo aquilo que realmente me agrada, e que depende muito do estado de espírito de momento.
Todos os dias eu faço 40 minutos de passadeira (creio que aí chamam esteira) e, para me distrair, ponho música a tocar. Para isso gravo CD's a meu gosto. São uma miscelânea total, que abrangem todos os géneros.
Quando alguém vai sair, para que não se demore, eu digo: não leves a língua!
Pois eu vim aqui e trouxe a língua, e o resultado está à vista: uma converseta que vai exigir muita paciência de tua parte para a leres :)
Mas ainda não me vou embora... Não sem te dizer que:
- estou muito feliz com o teu regresso;
- gostei muito desta postagem.
- não conheço a música do vídeo, nem o cantor, mas gostei muito de ambos (o mocinho faz-me lembrar o Nay Mattogrosso, de quem gosto imenso e tenho muitas músicas gravadas)(o bandoleiro, por exemplo, é um must!).
E agora é que vou mesmo (Aff!), desejando um fiim-de-semana maravilhoso.
Beijinhos
Mariazita!
ExcluirMinha tão querida amiga portuguesa!
Pois não vou mentir que te estava esperando, pois tua presença por aqui é importante e sempre me acrescenta deveras!
E acabei conhecendo um pouco mais do teu Portugal e gostos, e creio que sempre temos que ouvir o que nos comove mesmo, independente de estilo ou rótulos.
A voz de Filipe lembra, e muito, a do Ney Matogrosso, não sabia que você o conhecia e escutava, o Ney é um interprete muito importante na música brasileira.
Lembrei-me também da grande Amália Rodrigues, ufa! Que interpretação!
Se tem uma coisa que me arrependo, foi de não ter te procurado em Lisboa por pensar que iria te incomodar, minha amiga..., mas isso não será problema, sempre existirá uma próxima vez!
Grande beijo e obrigada!
Marquitos!
ResponderExcluirVocê é assim sempre inteligente, ou liga um botãozinho ON quando vem por aqui?!
Lembrei-me de uma citação do Oscar Wilde: "eu gosto do melhor de tudo" hehe
Beijos e te cuida!
Obrigada pela inteligência de sempre!
Parabéns atrasado pelos dois anos de blog!
ResponderExcluirGosto de suas crônicas, esta sobre música "brega" ou "não" foi bem objetiva e verdadeira. Estamos em uma época em que "adoradores" de um estilo musical postam piadinhas e não tem tolerância com os "adoradores" de outros estilos.
Tirando os barulhos que não dá para chamar de música, como você mesma escreveu, impossível não reconhecer poesias puras tanto no sertanejo como no samba, pagode, rock.. e por aí vai.
"Nossas vidas, nossos sonhos tem o mesmo valor, eu vou com você prá onde você for. Eu descobri que azul é a cor da parede da casa de Deus. E não há mais ninguém como você e eu" (trecho de uma música do Charlie Brown Jr - roqueiros e nem por com letras menos líricas que bregas ou sertanejos)
Barbie, ops! Marina,
ExcluirObrigada!
Falaste muito bem na questão da intolerância no que tange às preferências musicais, e além disso, é fato que podemos encontrar poesias em músicas que talvez nem esperássemos.
Gostei bastante dessa letra do Charlie Brown Jr., eu não conhecia.
Beijos!
Oi Cissa, tudo bom?
ResponderExcluirEu procuro pensar assim também a respeito da arte,mas principalmente quando o assunto é música. O que define se eu gosto de uma música ou não é o fato de ela me tocar de alguma forma; seja pelo lado sentimental, cômico ou mesmo pelo instrumental quando a letra não acrescenta nada.
Que bom que está de volta à ação. Bom fim de semana. Até breve.
Angelus, tudo bem, e você?
ExcluirInteressante mesmo isso que você falou, porque existem músicas que nos tocam mais na letra, outras, na melodia mesmo, nem sempre é a harmonia do conjunto o que nos chama mais a atenção.
Obrigada!
Beijos!
Existem ouvidos e ouvidos, não? Alguns apreciam um tipo de música, outros não e por aí vai. Acho engraçado é que algumas músicas nos tocam pela melodia, outras pela letra. Quando são as duas coisas, as tornamos nossas preferidas.
ResponderExcluirMas temos um ponto: uma melodia pode não nos agradar, mas a poesia é maravilhosa. E vice-versa. Devemos saber apreciar a música, o que significa analisá-la como um todo. Assim estaremos abertos à mais gostos.
Grande abraço e feliz que voltou =]
Mateus,
Excluirobrigada! Também feliz com a tua presença!
Hummm.... acho que eu comentei ali no Angelus o que penso também da tua ideia hehe que podemos conceber uma música em separado, ou seja, às vezes a letra é o que nos comove; em outras, é mais a melodia. Concordo contigo. E também penso que é importante estar aberto a mais gostos, ou pelo menos a ouvir coisas diferentes.
Beijos!
Cissa, que bom vc de volta, aproveitou bem as férias? Creio que sim. Interessante o ponto de vista abordado no texto, mas é uma discussão que não é tão simples assim, definir o que seria brega, já seria um começo, e, mesmo nos ritmos ditos conceituados, como rock, reagge, Jazz, entre outros, tem muito lixo que não deixa nada a dever a músicas bregas, enfim, também partilho da visão de que, música se divide em duas vertentes, as que gostamos, e as que não odiamos.
ResponderExcluirCissa, estou sem fôlego para manter meu blog, tô sem ideias, sem motivação para escrever, a duras penas consigo escrever algo próprio, e intercalo meus momentos infrutíferos com textos alheios, e acho que vou dar um tempo para reorganizar as ideias e carregar as baterias, mas continuo amando a blogosfera, esse é o motivo de ainda não ter parado com o blog.
Abração pra ti.
Paulo, meu amigo de fé!
ExcluirSimmmm, aproveitei as férias! E você, descansa agora?
Pois é, Paulo, no final das contas é bem isso mesmo, as músicas que nos comovem ou não, e serão as que nos comovem as que vamos ouvir, que vai nos transcender de alguma forma.
Paulo, um descanso é bem-vindo. Fiz isso e foi maravilhoso, um certo distanciamento da blogosfera para depois voltar a 1000!
Abração para ti e a Michel!
ResponderExcluirOlá querida,
É um prazer tê-la de volta, ainda que esporadicamente. O importante é manter este contato super agradável e enriquecedor.
Seu texto está perfeito e concordo com Filipe Catto. Música boa é aquela que encanta e mexe com as nossas emoções.
Adoro música de vários gêneros e ritmos. Sou bem eclética no que pertine à música. Desde que me agrade, ouço com gosto e sem preconceito. Só dispenso o funk.
Parabéns pelos dois anos de seu excelente blog. Que possamos comemorar juntas por muitos aniversários.
Ótimo final de semana.
Beijo.
Verinha, querida!
Excluirpois é essa a ideia, mesmo que esporadicamente, mas manter o espaço.
Pois sim, a música tem que agradar ao nosso 'paladar', sendo assim, independe do cardápio, sempre será um prato cheio para nós :)
Muito obrigada pela presença gentil e inteligente, que sempre é muito aguardada! Ótimo fim de semana!
Beijos!
Gosto de vê-la em seu espaço. É como visitar uma pessoa querida em uma casa bastante confortável para o nosso sentir. E deixo-lhe um abraço especial pelo aniversário do blog, que foi crescendo e angariando, a cada dia, mais seguidores e amigos. Sua escrita é ótima e confesso que vou muito pouco ao facebook, preferindo tê-la no Humor em Conto.
ResponderExcluirO gosto musical estabelece preferências individuais que não devem provocar avaliação sobre o que determinada música representa para os demais. Nada é brega quando merece o aplauso de alguém. Não sou ligada em música sertaneja mas admiro algumas colocações dos autores. Canções que falam de sentimentos falam também aos corações. E o amor nunca será brega.
Tenha um lindo domingo! Bjs.
Marilene, querida!
ExcluirMuito obrigada pelas palavras!
A ideia é essa mesmo, que aqui se pareça com uma casa, onde estou os recebendo, e espero que bem :)
Gostei muito da tua frase: "nada é brega quando merece o aplauso de alguém". Perfeita!
Sempre com palavras que acrescem ao meu trabalho!
Beijos e ótimo domingo!
Cissinha,
ResponderExcluirTudo bem com você?
Gostei muito do seu texto porque sempre fui alvo de piadas pelo gosto musical requintado e brega. Digo isso porque para mim a música tem que tocar, tem que ser única para aquele momento. Então para mim, basta a letra e a harmonia musical.
Fui a vários shows de Reginaldo Rossi e cantei: garçom aqui nessa mesa de bar, você já cansou de escutar centenas de casos de amor.. Digo isso como alguém que já viveu a noite acompanhada de estímulos musicais românticos. Fui uma romântica sem trégua.
Hoje gosto de sertanejo pela conjunção de elementos que ligam o cotidiano, a frustração e o amor.Gosto de Maná pela redundância de notas para caracterizar o amor. Todavia, gosto de MPB, gosto de blues, música clássica e gosto do pop, como as músicas de sucesso que passam na Jovem Pan. Posso me considerar um pessoa secularizada na questão musical, pois curto o novo e resgato o velho.
Cresci com um pai amante do vinil, do radio de pilha para dormir. Só para citar, ele chegou a ter mais de 3000 discos de vinil, alguns clássicos que ficaram imortalizados. Sei que nunca vou ter o tato musical dele, mas com certeza foi um grande ensinamento para a minha vida.
Penso que a música une gerações e é democrata e sem preconceitos. Assim, ela é e sempre será uma das maravilhas do mundo.
Por fim, te falo que serei sempre uma das suas leitoras, seja de forma semanal, mensal ou anual. Estarei aqui porque encontro aqui a diversidade, a inteligência e a troca de conhecimentos.
Desejo longos dias para o HUMOR EM CONTO!
Sempre contigo!
Beijos em todos por aí.
Luluzinha, querida amiga!
ExcluirMuito obrigada por tudo!
A questão do ecletismo, penso, é maravilhosa, pois denota que a pessoa é alguém aberto a diversas experiências de vida, aberto às pessoas, ao crescimento, é alguém que não se deseja estagnado ou conservador, e acredito nisso.
Sempre contigo também!
Beijos e novamente obrigada por tudo!
Oi Ciss que bom que voltou.
ResponderExcluirLi com atenção seu texto e concordo quando diz que tem poesia num fio de cabelo e em ossos amarrados.Isso até pode ser chamado de arte.
Mas "ai se eu te pego aiaiaia" isso é lixo puro.
Só que eu tenho até medo de falar que não pode ficar pior, porque quando ouvi "segura o tcham" achei que a musica no Brasil não podia descer mais, estava errada, pois veio o tal funk proibidão e mc zoio de gato e similares para me provar que sempre pode ficar pior.
Saudades das bandas cheias de rebeldia dos maravilhosos anos 80.
Beijão linda.
Helen,
ExcluirAÍ SE EU TE PEGO!!!! haha
Estava com saudades de ti, menina!
Seguinte, no caso dessa música, o Andre Rieu que é regente, pegou a melodia e fez um arranjo clássico. Em minha opinião ficou bem digerível e bacana mesmo. Não te preocupa que ele não colocou a letra, tá bom? :)
Quanto aos anos 80! Aiiiiiiiiiiii...
Meu gosto parou um pouquinho nos 80!
Beijão, linda!
Para os críticos das músicas tidas como bregas,há um dado interessante são elas que se eternizam,os maiores hits do mundo são populares com letras muitas vezes com pouco conteúdo .Música é sentimento esse texto traz uma luz aos críticos pois o que importa é o sentimento que o artista passa e o bem que ele faz com sua obra.Parábens.Todo o cantor tido como brega deve lê-lo.
ResponderExcluirPedro,
Excluirtu falaste uma coisa bem interessante, o fato dos grande hits geralmente estarem ligados às músicas bregas.
"Música é sentimento", com certeza! No entanto, embora até esse texto possa até ser uma luz aos críticos, duvide que se eles o lerem pensem assim :)
Quanto aos cantores tidos como brega lerem, é fato, vou tentar passá-lo ao Reginaldo Rossi.
Beijos e obrigada!
Minha querida
ResponderExcluirEu sou das que gosta da música Brega do Brasil, que cá é música Pimba.
Em todo o tipo de música há bom e mau e não se pode dizer que não se gosta só porque é de outro tipo, eu desde que me entre no ouvido gosto.
Bem vinda e parabéns pelo aniversário do blogue e que por muitos anos aqui estejas connosco.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Rosa-Sonhadora!
ExcluirObrigada pelas palavras!
Achei interessante este termo "Pimba", eu não conhecia, minha outra amiga portuguesa, a Mariazita, o citou também.
Pois sim, se a música nos agrada parece ser o que basta.
Beijos com carinho!
ana cecília,
ResponderExcluiro título e a metáfora que desenvolves depois dele são já em si mesmos uma crónica maravilhosa. e que bem que situam a questão do que pode ser ou não canónico em arte. dela sempre se fala em intemporalidade (no sentido em que os efeitos estéticos, fundados em princípios inquestionáveis, perdurarão para além da própria mortalidade), mas dela temos igualmente que falar de temporalidade, significando tal que o que hoje define, amanhã suprime. o que foi a estética clássica para a romântica e esta para a realista? os exemplos poderiam suceder-se ao ritmo com que os movimentos se afirmam e sucumbem. e ainda hoje, quando leio um livro, escuto uma melodia ou aprecio uma tela tenho um primeiro impacto que é afetivo e nessa medida impressivo e subjetivo. o olhar epistemológico, esse far-se-á presente ou não, porque a arte terá cumprido a sua verdadeira função no primeiro olhar.
um beijo!
Eurico, querido amigo!
ExcluirEssa questão que trouxeste da intemporalidade/temporalidade me suscitou o foco no kitsch inserido na arte em geral, ou na tentativa de assim o ser, o que talvez tenha iniciado com o dadaísmo, na sequência com as extravagâncias do surrealismo, e nesse período de aceitação desses estilos como arte culta e a consequente legitimação do kitsch, o questionamento da estética da arte dominante/acadêmica se fez presente no argumento de que esta é que seria mercantilista, sentimental, estereotipada, banal – pois sem ruptura, apenas mantenedora. O que culminou no movimento, bem-humorado e irônico da pop art com Liechteinstein, Wahrol.
Pois fiquei pensando nesse viés quando escrevi esta crônica, na arte que se funda sem-fronteiras, o que desenvolvi na primeira ideia em contra-ponto, enfim, às avessas:
por que não a apropriação do kitsch e a possibilidade de transformação disso em arte? (aqui, especificamente, a musical).
Tendo em vista que as fronteiras estão cada vez mais estreitas desde a pós-modernidade dos anos 80, bradada na época aos quatro ventos por músicos expoentes, como o vocalista Morrissey do extinto The Smiths, pois então que nos permitamos à arte sem pré-limitações, a arte liberta, pois se assim ela for, por si própria nos permitirá o Ser, além do ter, enfim, o que nos transcende sem pré-juízos e prejuízos :)
Obrigada pelas palavras inteligentes e a presença!
Abraço melódico!
Legal, mas pra mim continuou brega. Se eu só ouvisse, eu ia jurar que era uma mulher cantando. (:
ResponderExcluirhaha
Meu irmão me mandou um dia desse interpretações de Raça Negra. hahahaha Muito legal. Aqui! http://soundcloud.com/fita_bruta =D
Lala! Que saudades!
Excluirhahaha só porque você agora está na terra da rainha, tá exigindo muito, heim? Pelo menos ele é parecido com o Johnny Depp :)
Vou dar uma olhadinha nesse link então.
Beijos e te cuida, tá bom?
Kisses and big hug!
Oii Ana que bom te ver de volta mesmo que um pouquinho, legal a sua reflexão, como sou muito eclética com musica, gosto de vários estilos, e acho que todas tem o seu lugar e a sua hora, assim como o seu propósito ou a falta dele, não importa, a musica existe para nos embalar, nos marcar, nos animar ou mesmo para mudarmos a estação da rádio rsrsr
ResponderExcluirParabéns pelo niver do Blog, e que cantor bonito esse hein! Bjoooss
Kellen, querida!
ExcluirE olha que às vezes trocar a estação da rádio não é ruim não hehe
O importante é nos cativarmos com a música, não é mesmo? Se ela estiver fazendo isso, estará se cumprindo.
Obrigada, beijos!
Amei... oiii... saudades boa daqui, eu tbm estou voltando com calma, nada muito uhhhhh... rsrsrsrs... concordo com vc que não existe musica brega, a diferentes formas de se canta e encantar, eu adoro musica... musica e não outras coisas por aí que se dizem musicas.
ResponderExcluirToda musica de verdade tem um essência, algo que aconteceu para que fosse escrita, não é a toa que as musicas mais lindas que já ouvi tem uma historia por trás dela e por que não ser brega?
Rsrsrsrsrs... Beijoooos Ana é sempre um prazer receber sua visita... Bjs e bjs.
www.artesdosanjos.com.br
Jane gatinha!
ExcluirSaudades de ti também, sabia?
Fico feliz quando você posta sobre os filhos gatos e o Rock!
O importante mesmo é ouvirmos o que gostamos. Por aqui, meu filho-gato Lito fica muito calmo quando coloco músicas clássicas, acredita? Se quero acalmar ele, é assim que faço. O que prova que eles também gostam ou não de músicas:)
Beijos e obrigada!
Também gosto muito das tuas visitas!
Bahhhhh... que texto ótimo!!!!! Exatamente o que eu penso. Fillipe Catto também foi muito providencial ao usar suas palavras para demolir um pouco o preconceito reinante na população.
ResponderExcluirEstá faltando desprendimento, estamos todos num mundo minado pelo pré julgamento, sem observarmos, de fato, o que toca as pessoas.
Está na hora de admirarmos o belo pelo belo, pelo comovente, pela felicidade e acalanto que nos traz.
Bel, minha mana!
ExcluirQue bom que gostou do texto!
Tenho muito que te agradecer, porque se não fosse tu, não existiria o Humoremconto, não é mesmo?
E isso em arte é importante, o 'demolir preconceito', com certeza!
Beijão e obrigada!
Poxa, essa história de "moderação" me confunde toda e acabo esquecendo metade do que ia dizer, Ana... no caso, esqueci de te parabenizar pelo HumorEmConto!
ExcluirQuero que saibas que sou muito orgulhosa pela dedicação, carinho, inteligência, bom humor e "horas de suor" que imprimes a este blog.
Pelo respeito para com os leitores e por nos trazer sempre uma palavra interessante para "desanuviar" a mente. Seja através dessas crônicas sempre providenciais ou de uma risada com as histórias de condomínio.
Muito obrigada por tudo e parabéns pelo HumorEmConto, minha mana amadíssima, Ana Cecília!!!!!!
Mas bah, tchê! Mana Bel!
ExcluirCapazzzzzzz.....
é eu que tenho que te agradecer! Essa é a minha fala no roteiro! haha
Muito obrigada pela força, por segurar as pontas :)
Beijos, amadíssima!
Olha, "Fio de Cabelo" é belíssima, assim como "Evidências", também imortalizada pelas vozes de Chitãozinho e Xororó.
ResponderExcluirO que seria de vários compositores e intérpretes, como Gonzagão, se não fosse alguém olhá-lo um dia apenas como é: um dos melhores que o Brasil já viu?
O que seria de Amado Batista ou Odair José, que ainda hoje comovem plateias e bailinhos no interior?
O que seriam das milhares de bandas que tocam em qualquer quebrada neste Brasilzão????? É... está mesmo na hora de nos despirmos da nossa carapaça intelectualizada e vermos o que de verdade existe... uma riqueza cultural incomparável produzida pelo povo brasileiro!
Bel,
Excluiré verdade, pelo que soube, o Gonzagão era artista de rua, e por acaso, foi colocado para substituir na última hora uma atração-celebridade que faltou num programa.
É a arte popular, das ruas, depois virando até cult!
Legal as tuas palavras!
Beijão!
Oi Cissa queridona
ResponderExcluirMuito obrigada pelas palavras carinhosas no blog, estou visitando muito pouco alguns blogs, e não poderia deixar de te visitar é claro! Vc foi minha incentivadora desde o início e te agradeço muito, é que a coisa tá feia pro meu lado, mas vai passar, tudo passa, a uva passa kkkkk. PARABÉNS pelo aniversário do blog, muito sucesso, vc merece, seu blog é uma delícia de ler, vc é uma amiga que fiz na blogosfera!
Quanto a música, concordo em parte contigo, tudo menos "Ai se eu te pego" kkkkk.
Bjão queridona. Fique com Deus!
Lucianinha!
ExcluirQue bom você aqui!
hahaha "se até a uva passa" é mesmo... hahaha
Não precisa agradecer pelo meu incentivo, pois toda vez que você aparece aqui, tua presença é um incentivo para mim, então quem tem que agradecer sou eu!
OBRIGADOOOOOO!!!!!:)
Beijos e fiquem com Deus!
Olá amiga Císsa!
ResponderExcluirBem-vinda de volta, deixaste saudades.
Amiga, eu acho que música e poesia, rima com saudade, amor e alegria. Se nos toca de algum modo, então a música é boa.
Beijinhos,
Cris Henriques
http://oqueomeucoracaodiz.blogspot.com
Cris, querida amiga portuguesa!
ExcluirObrigada, também estava com saudades.
Adorei essa tua frase:
"música e poesia, rima com saudade, amor e alegria".
Beijos!
Ei, amiga linda!!!
ResponderExcluirVoltaste em grande estilo, com essa delícia de texto! Como bem disse a Dade: "Arte, para que seja considerada arte, tem de tocar".
A música deve comover e não há o brega ou chique, eu gosto de TUDO!!!
Amei seu texto, adoro seu blog e fico feliz por você continuar a postar(é muito sincero, vc sabe).
Beijo, beijo! Não nos deixe...
Adri, linda amiga!
ExcluirQue bom que você gostou!
Sim, claro que sei que é sincero, sinto você uma amiga e já te disse isso.
Obrigada por tudo!
Não vou deixar não, mas as postagens serão mais esporádicas, se faz inevitável.
Beijos!
a
ResponderExcluir:)
ExcluirP*A*R*A*B*É*N*SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
ResponderExcluirPELO BLOG E PARABÉNS POR VOCÊ SER ESSA MENINA ENCANTADORA,QUE ME DEIXOU TORTA DE SAUDADESSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
AINDA BEM QUE VOLTASTES CHEIA DE GAZ E TRAZENDO MÚSICAS BREGAS EM PAUTA,RSRSRSRSRSRSR,MUSICAS "pimba"
bjs com sabor de volta !!!!!!!!!
Severa!
ExcluirMinha flor de formosura! Flor de maracujá!
Minha linda, pois sim, também estava com saudades:
"eu voltei, agora prá ficar"!!!
hahaha
Beijos com sabor de volta!
Obrigadaaaaaaa!
Olá, Cissa!
ResponderExcluirMaravilha de texto, de foto, de vídeo...
Há grande sensibilidade na sua maneira de observar e dizer das coisas.
O cantor Filipe Catto gravou uma bela música e foi muito feliz também ao conceitua-la.
Em assim sendo, o tilintar das taças nos premia com a suavidade do som e nos traz momento de glamour. E os estrondosos e não menos maravilhosos sons dos filmes no cinema?
Lembrei-me de um professor que disse uma vez: gosto a gente discute, sim. Apenas não se impõe.
Nossa! Quanta coisa bela tem no mundo: o som da chuva..., da cachoeira..., do trovão.
A voz do homem quando canta, diz muito de sua própria alma. Quando canta quer dizer ao mundo de seu amor, de sua alegria, ou de sua dor: quantas pessoas e o quanto vai agradar é sempre uma surpresa.
Olha, Cissa, estivemos passeando no sul (eu e a esposa) e cada vez que o fazemos nos encantamos mais. Desta vez conhecemos uma parte dos Pampas gaúchos e pudemos apreciar, entre tantas coisas, os campos floridos, tais quais estes, com as lindas flores que você postou na postagem anterior.
Grato pelo seu comentário na minha postagem Poema de amor – Por do Sol.
O por do sol em Porto Alegre é realmente fascinante, por isso atrai tantos visitantes ao Guaíba e não pode deixar de inspirar poesia.
Um abraço, amiga. Sua postagem, como sempre, está um primor.
Evaldo, meu caro amigo!
ExcluirSempre encantando com suas postagens, mais recente com um poema, e com os comentários, como já disse algumas vezes, sempre muito aguardados, pois palavras inteligentes, sensíveis e atentas!
Muito interessante a frase desse professor: "gosto a gente discute, sim, apenas não impõe.
É verdade!
E a sua também, quando diz que "a voz diz muito de sua própria voz", e o que não é a música senão uma voz da alma em tom de melodia?
Ai... o pôr-do-sol de Porto Alegre, quando o sol pousa sobre o Guaíba se faz a Poesia por excelência!
Obrigada por tudo!
Um grande abraço para ti e tua esposa!
Na próxima vez que venham, nos encontraremos, com certeza.
Corrigindo: "a voz diz muito sobre a própria alma".
ExcluirChego aqui, em tempos de festa, pelos dois do HumorEmConto.
ResponderExcluirParabéns!
Texto excelente, concordando eu na questão "brega ou chique". Há gosto, para qualquer gênero! Não conhecia o Filipi Satto...gostei muito.
Um abraço,
da Lúcia
Lúcia, querida!
ExcluirMuito obrigada pela presença e as felicitações.
Pois sim, Filipe Catto é da nova geração da MPB.
Beijos e ótimos dias!
Minha lindona querida! cheguei um pouco atrasada nessa festa, mas acho que ainda da tempo de te abraçar pela volta. É sempre bom te ler e essa crônica ta afinada. Trabalhei 10 anos na indústria fonográfica, como compositora, como produtora artística e conheço de perto todas essas questões. Música, como todo seguimento artístico, não pode ser olhada com pré-conceito, mas com sensibilidade. O que nos toca o coração, nossa afetividade jamais vai ser brega. A arte é livre pra escolher a quem tocar.
ResponderExcluirbj enorme
Ira, linda aquariana!
ExcluirUau, que tri!
Não sabia que você já trabalhou na indústria fonográfica! Mas que bom que gostou do texto. Penso que a arte tem que ser livre e proporcionar a liberdade, aqui, especificamente falando da arte musical, pois que ela beba em todas as fontes, que os caminhos não sejam estreitos nos acordes.
Beijos e obrigada!
Cissa o/
ResponderExcluirComo você está? De volta á blogosfera?? Saudades de conversar contigo pelos comments.
É tão legal ver vc de volta á ativa!!! Sempre com seus contos, crônicas tão bem escritos....você tem um dom para descrever as coisas que é de qualidade ímpar!
Minha mãe passou por uma cirurgia novamente mas ela está bem \o/ E já lhe manda um beijão!
bjs!!!!
obs: quero ver no blog muitas postagens acerca da sua viajem hein? Pelo face, eu acabei nem vendo direito.
ps2: estou com a suspeita de que um popular cosplayer brasileiro profissional talvez vá fazer o cosplay do Jareth!
bjs
Tsu(Pri)!
ExcluirObrigada, amigona!
Nossa! A Edna se operou de novo?! Mas que bom que já está tudo bem.
Sim, estou de volta à blogosfera, mesmo que com postagens esporádicas.
Simmmm, com certeza vou postar coisas da viagem.
Beijão!
Cissa, minha querida
ResponderExcluirÉ sempre um enorme prazer visitar o teu confortável cantinho, por isso não me agradeças quando o faço. Aliás, não é com tanta frequência como eu gostaria, mas... a vida é mesmo assim, gere-se conforme se pode... :)
A época que se aproxima (e muitos já celebram) vai ser particularmente difícil para mim, este ano.
Mas... uma vez mais terei que "gerir", desta vez os sentimentos. Perdoa, querida, não quero deixar-te triste, a época é de alegria.
Voltarei, um dia destes.
Até lá, um óptimo fim-de-semana.
Beijinhos
Mariazita,
Excluirentendo perfeitamente a situação, querida. É uma época difícil, sim, em alguns momentos difíceis para mim também, enfim, as saudades e tudo mais.
Será sempre bem-vinda e estarei por lá também.
Um ótimo fim de semana!
Beijos!
Cissa
ResponderExcluirQuerida amiga
Depois de algum tempo estou de volta. Espero que com mais frequência, pois sinto necessidade de ler as suas postagens. Com elas aprendo muito. Aliás, quem não se encanta com os escritos de uma amiga muito culta, sensível e inteligente?.
As vezes me ponho a escutar alguma música classificada de brega e encontro um quê de encanto, uma palavra poética que me comove. "Garçom" toca a minha alma e não sei dizer a razão. Talvez um terapeuta pudesse me ajudar rsrsr. E aqui Felipe Catto interpreta com muita propriedade.
Parabéns pelo aniversário do seu blogue. Você merece.
Um lindo dia para você.
Beijos.
Elisa, querida amiga!
ExcluirObrigada pelas palavras e a presença.
Pois as minhas postagens serão mais esporádicas, mas o mais importante é não acabar com o espaço virtual, e seguir interagindo com amigos e blogs interessantes como o teu, de uma sensibilidade tamanha!
Beijos e um ótimo fim de semana!
Olá Ana
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelo carinho.
Tenha um lindo fim de semana
Bjux
Wandy!
ExcluirQue bom que você retornou à blosgosfera. Estava com saudades.
Ótimo fim de semana!
Bjux!
Olá, flor!
ResponderExcluirEste assunto é algo que abre discussões em meio aos ditos intelectuais de minha cidade, creio que fora dela também, não só se é brega ou não, mas por ter ou não conteúdo como no caso de 'Fio de cabelo' que, como você bem colocou é uma poesia, o que não podemos dizer de 'Ai seu eu te pego', voltado mais para uma prosa de balada sem romantismo.
Bom retorno, hein!
Que bom poder lê-la novamente.
Bjoks
Jaque, lindona!
Excluirminha flor!
Pois é, retornei, e percebi que seus poemas estão ainda mais maravilhosos.
Essa matéria dá uma discussão imensa mesmo.
Obrigada por tudo!
Beijos!