quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Meu caro livro

Desenho de um livro feito por minha filha Luíse de 4 anos.


Listri, Pier Francesco. Veneza - Florença - Nápoles - Roma e a Cidade do Vaticano - Civilização, Arte e História, Ed. Ats italia Editrice; Editrice Giuste; Kina Italia, 1997.


Uma crônica* inspirada na aquisição do livro acima que foi utilizado como fonte de pesquisa para os dois posts anteriores.
   Este livro comprei na Itália em 2005. Quando vi o preço foi inevitável, me lembro: 8 euros. Na época o euro valia em torno de R$ 3,00, portanto, R$ 24,00. Voltando ao Brasil, pesquisei livro semelhante de história da arte: em seleção de cor, fotos em todas as páginas, papel couchet (encerado-brilhoso), e edição com acabamento bom custava em torno de R$ 145,00. Na Europa também encontrei um livro do Oscar Wilde a 3 euros..., repetindo: 3 euros. É certo, uma edição econômica em papel jornal, mas não era pocket e tinha capa colorida e fotos no miolo.


Raffo, Silvio &  di Chiavarelli, Lucio. 
Wilde - Tutti i raconti, Ed. Biblioteca Economica Newton, 1997.

   Hoje, um semelhante ao primeiro livro, aqui nas livrarias do Rio Grande do Sul, não custa menos que uns R$ 170,00 - nessa qualidade gráfica. No que recorro, seguidas vezes, aos sebos (livrarias de livros usados), que aqui em Porto Alegre têm oportunidades imperdíveis. Onde muitas vezes se encontram livros novos, em sobras de lotes de editoras, portanto é só ficar esperta.



   
   Quando fui em abril do ano passado em Buenos Aires, na 37a. Feira do Livro, encontrei Galeano, em torno de R$ 25,00; Shakespeare a R$ 6,00. Mesmo considerando que nas feiras de livro os preços são promocionais, pois a venda é direta das editoras, nas livrarias havia oportunidades parecidas.
   Agora pergunto, por que os livros são tão caros aqui no Brasil? 
   Neste país, onde a relação: nível intelectual/nível econômico, na maioria das vezes é inversamente proporcional. Onde a classe dos professores, profissionais estes que prioritariamente devem estar bem-informados e atualizados, possuem salários achatados, como fazer o up grade das informações necessárias para discorrer em sala de aula? Onde outros profissionais como os designers gráficos, no que me incluo, necessitamos ver e rever com frequência as publicações de tendências estéticas no mundo (novos conceitos, escolas, referências), quando nem sempre recorrer à internet se faz um caminho acertado, já que a própria tela do computador limita uma análise da informação, do estímulo imaginético. Como fazer para adquirir livros para fonte de pesquisa?
   Brasil, país onde as pessoas preferem comprar roupas a livros, deixar a televisão ligada na sala, ao invés de conversar com as visitas que estão no sofá. Ler parece mesmo que não está nos planos da maioria. E ainda com esses preços, onde o problema pode estar na cadeia: gráfica – editora – distribuidora – livraria – consumidor final. Que de forma “mágica” o preço vai engordando como se frequentasse um buffet livre a cada parte do processo.
   Causa-me indignação o preço dos livros. Causa-me indignação supor que mesmo que esse custo baixasse, o brasileiro em geral não o colocaria na sua lista de compras. Causa-me indignação escrever e escrever, num país que não lê.
   Os espaços virtuais mostram-se alternativa poderosa, é fato. Atalho onde encontrar esse leitor ainda ávido por um complemento de vida. E para quem escreve, uma oportunidade de publicação, de alongar as fronteiras do pensamento e da interação, num mundo cada vez mais restrito entre o que não se lê e o que pensa que se lê. Assim ficamos, como um prenúncio de um futuro que está bem próximo. Uma continuação das letras que nos formam, nos fazem mais humanos na ânsia de transcrever um universo ou ser um deles.


* Crônica publicada nos jornais: 
Jornal do Comércio (Porto Alegre), Diário Popular (Pelotas), 
Diário de Viamão, Correio de Gravataí, Correio Rural (Viamão), 
VS (São Leopoldo).



123 comentários:

  1. Bah Cissa, esse teu post falou muito a verdade.

    Ver a diferença de valores é abominável. Mas mesmo com os preços altos dos livros no Brasil, isso não é desculpa para não ler. Os sebos são ótimas opções de compras baratas. E tem uma caralhada de gente que faz questão de repassar os livros (eu sou um deles). Mesmo que tenha muita gente que ainda tem apego aos livros e não cede de jeito nenhum.

    O incrível, é ter alto índice de imposto nos livros. Deveria ser imposto zero.

    O foda é que as editoras brasileiras, assim como as gravadores, sugam o artista até o dedão do pé e o retorno é minúsculo.

    Falando de escritores, normalmente só começam a ter uma vida bem sucedida e financeiramente viver de literatura, depois que são traduzidos para outras línguas, caso contrário, morrem de fome.

    Ótima crônica!

    E outra coisa, o pessoal fala que o brasileiro não lê porque é cultural. Isso é bobagem, somos preguiçosos e ignorantes. Ler é um hábito, é um isentivo que deve vir desde pequeno.

    Enfim, grande beijo!
    ----
    Site Oficial: JimCarbonera.com
    Rascunhos: PalavraVadia.blogspot.com

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    1. Jim, amigão!

      Tu tocou num ponto que quase ninguém fala, e adorei, pois conheço pouquíssima gente que pensa como eu, e agora vejo que tu pensa também, a questão do repasse de livros.

      Concordo totalmente!

      Tenho uma vizinha que administra uma biblioteca comunitária, lemos e passamos a ela.
      Aqui em casa, tenho poucos, os de consulta: dicionários, didáticos da área de design, arte, comunicação... pouco de literatura e minha coleção de Wilde.

      Livro é para ser lido, livro em prateleira é livro em coma.

      Beijão

      Ah! Concordo totalmente com a preguiça do brasileiro em ler.

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  2. Oi, amiga-mana Cissa!
    Sou bibliófilo inveterado. O livro é meu objeto de desejo. Tenho uma biblioteca com cerca de dois mil livros, mas não gastei muito porque adquiri em sebos e em promoção, tipo da Editora Abril, Nova Cultural e etc.. No entanto, comprei o dicionário "Houaiss" impresso por duzentos e cinquenta reais. Estava desejando há muito.
    Faço as palavras do Cleptônio, um personagem de meu conto "O furto do livro" minhas, que diz que todo livro deveria ser gratuito, em razão do valor e da importância para a humanidade e para o país.
    Às vezes, penso que nossos livros são caros justamente para dificultar o acesso para que o máximo de pessoas continuem alienados.
    O problema é que livro no Brasil é encarado como negócio com fins lucrativos e não educativos.
    Os brasileiros não têm hábito de leitura como os europeus e americanos. Leem em média cerca de 4,7 livro por ano (estatística de 2009, do Ministério da Cultura), enquanto na França e nos Estados Unidos é 10, na Argentina 7,8; e destes que nós lemos, mais da metade são religiosos, que, para mim, por ser uma leitura de conhecimento moral, não deveria entrar na estatística.
    Minha última aquisição foi o livro "Divina Sujeira" de nosso amigo Jim Carbonera e foi barato.
    Como diz meu xará José Bento Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros".

    Parabéns pela crônica bem fundamentada e inteligente e obrigado por compartilhar conosco suas aventuras livrescas.

    Abraços do amigo de sempre!

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    1. Bentinho, meu amigo!
      Obrigada pelos comentários!

      Pois é, já vi livros saírem da gráfica pelo custo unitário de R$ 5,00 e chegarem nas livrarias próximo à R$ 50,00 (!!!), no mínimo um absurdo!
      Sim! Lemos muito pouco, e isso se compararmos aos outros países da latino-américa: Chile é o que mais lê. Argentina e Uruguai estão bem cotados também, todos países com um índice de analfabetos bem menor que o Brasil.

      "Um país se faz com homens e livros"
      Excelente lembrança da frase do Monteiro Lobato!

      Obrigada! Grande abraço!

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  3. Oi, amiga!
    Esqueci-me de falar que tenho os principais clássicos da literatura brasileira e mundial e meu maior xodó é a coleção "Os pensadores".
    Eu os empresto para parentes, amigos, alunos, mas tenho sorte, praticamente todos me devolvem.
    Se não devolverem, eu compro outro (no sebo, é claro, aqui há um que é muito dinâmico e tem sempre muitas novidades). Quando vou lá, trago de dez a vinte livros.
    Desculpa a prolixidade, é que quando se trata de livro, fico empolgado.

    Abraços cordiais do amigo!

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    1. Bentinho,
      livro eu não empresto, dou. Porque já me incomodei tanto com isso, que prefiro presentear. Você tem mais sorte!
      Os sebos são excelentes opções, sem dúvida!
      Grande abraço :)

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  4. Infelizmente, nem a "Feira do Livro" que ocorre aqui onde moro (Ribeirão Preto, no interior de SP) é um lugar adequado para conseguir livros a preços justos. Com poucas exceções, é um amontoado de editoras tentando se livrar de encalhes, muitas vezes com preço igual ao das livrarias tradicionais.

    Mesmo assim, acho que ainda há esperanças. Percebi que, nos últimos dez ou doze anos, existem mais livrarias estabelecidas no país, tanto lojas físicas quanto virtuais (o que facilita o acesso às obras). Os sebos também entraram na era da Internet, por meio de sites agregadores como a Estante Virtual. E o brasileiro em geral está começando a perceber que a literatura não é necessariamente cultura, mas que também pode ser consumida como entretenimento. O foco, primeiramente, seria no desenvolvimento do gosto pela leitura; posteriormente, a pessoa pode buscar leituras mais sofisticadas.

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    1. Ivar, seja bem vindo!

      Muito boa a tua colocação a respeito da Feira do Livro, no caso de Ribeirão Preto, mas que estendo para outras que tive acesso: "... é um amontoado de editoras tentando se livrar de encalhes, muitas vezes com o preço igual ao das livrarias tradicionais!"

      Perfeito! Grande abraço!

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  5. Bah-bei na sua crônica! Hahahahhahahahahahhahaha.

    E aí Cissa tudo bem? Menina esse contato com vocês gaúchos ontem quase me fez comprar uma cuia pra tomar chimarrão, hahahahahahahahahhahahahaha. Só que era 50 conto! Aí eu saí fóra, hahahahahahhahaha.

    Menina sua crônica está corretíssima, depois falam que o povo brasileiro lê pouco. Lógico uai! Com esse preço dos livros. A gente na verdade é herói. Tudo aqui é muuuuuuito mais caro que em qualquér lugar do mundo!


    Vou te dar uma dica, quando estiver interessada em comprar algum livro procure primeiro na livrariacultura.com.br que eu tenho achado os preços muuuuito bons lá!

    E tem uma editora que vende só clássicos com mais de 1000 títulos na banca de jornal que também é muito bom. Os livros não são luxuosos, mas são muito bem feitos e de qualidade. Esses dias paguei 18 reais em Os tres mosqueteiros e 15 reais no Eurico o presbítero. Vale a pena se você não ligar pra capa que não é dura e no papel que é um papel comum só que muito melhor que o jornal.

    Dá uma pesquisada!


    Aquela série Brasilidades esu resolvi que vou fazer sempre agora, talvez uma vez a cada dez ou quinze dias. Que bom que gostou. Hahahahahahhahahahaha.

    Um beijão pra cocês aí Tchê! Fiquem com Deus!

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    1. Mas bah! Tchê Dedé!

      Viste a influência da gauchada rsrs

      Obrigada pelas dicas, amigo! Sim, sempre procuro nas bancas também, já adquiri muitos livros por lá, e alguns de economia (capa dura em alto relevo e tudo), sabe aonde?.... em lojas de 1,99 - livros de economia e administração! Tudo muito chique rsrs

      O jeito é pesquisar mesmo.

      Abração aos treês!

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  6. Crônica linda e bem elaborada, como sempre...Adorei o livro e adoro tudo da Itália,até um certo italiano,rsrs E que aMOR O DESENHO DA TUA FILHA!!!BEIJOS,BEIJINHOS AINDA PRAIANOS,CHICA

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    1. Chiquinha,
      obrigada amiga!
      O desenho da filhota foi feito com muito amor para o "bog", ela adora ver seus trabalhinhos postados por aqui!
      Beijinhos praianos :)

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  7. Ciss por isso temos de incentivar a leitura em nossa casa, com os mais jovens, isso é primordial.
    Mas esse é um assunto difícil, porque cada um tem uma opinião.
    Os preços são altos mesmo.
    Um beijão linda.

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    1. Helen, querida!
      O incentivo à leitura, partindo de dentro de casa, desde muito cedo, auxilia a formar leitores, claro.

      Um beijão! Linda é você!

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  8. Oi Cissinha,

    Adorei a lógica, articulação das ideias e as fotos. Como sempre um verdadeiro deleite ao conhecimento!

    Tenho uma biblioteca em casa e sempre penso em doar e aderir o movimento de "libertar" os livros. Já fiz também "BookCrossing" que permite deixar um livro num local público, pensando,assim, tornar o mundo uma biblioteca. Mas, sou ciumenta também e como também nunca recebo os meus livros, faço a opção, tendo grana, de ter dois exemplares.

    Todavia, os nossos esforços são reduzidos e temos problemas de ordem cultural (incentivo a leitura pelos pais), social (opção pelo consumo) e econômico (custo Brasil, impostos, margem de lucro das editoras, intermediários, etc).

    Bem, Cissinha, não sou de frequentar sebo e a opção sempre é Livraria Cultura e Amazon. Fico ligada em promoções.

    Confesso que gostaria de fazer mais por essa realidade, mas vamos seguindo com fé em um mundo mais diversificado e consciente da relevância do seu post.

    Beijos, amor de amiga.

    Lu

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    1. Luluzinha!
      Obrigada!

      Conheço "BookCrossing", no entanto sempre fiquei pensando se funciona mesmo..., acho um tanto idealista. Sabes se essa ideia na prática funciona?

      Falaste bem, temos problemas de ordem, não só econômica, mas cultural e social.
      Sempre inteligente, você!

      Beijinhos!

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  9. Olá Cissa.

    Bom dia!

    Primeiramente, parabéns a sua filha Luíse pela produção do desenho e a você pela dedicação que tem com ela, valorizando esse potencial maravilhoso de expressão. É preciso investir nas crianças e você o faz tão bem. A valorização humana começa na infância. Raízes fortes sustentam seres fortes, frondosos, para iluminar a vida.

    Na minha postagem de hoje produzi um texto sobre a infância, tema que priorizo, por entender que o segredo da libertação humana começa no investimento nas crianças.

    Seu texto sobre o livro está brilhante, não poderia estar melhor, pois interpreta uma essência valorosa de compreensão da vida. Repleta de razões, você traduz muito bem a inversão de valores quando diz que as roupas muitas das vezes são priorizadas ao invés deles.

    As fotos estão interessantes, bonitas e convidativas a estar com os livros, eis que são fontes de prazer em descortinar conhecimentos, sentimentos e visão de mundo.

    Parabéns!

    Abs.

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    1. Evaldo, meu amigo!
      Bons dias!!!

      Agradeço pelas palavras a respeito do desenho de minha filhota. Sim, devemos valorizar nossas crianças, e aqui tento, sempre que o contexto permite, colocar os trabalhinhos dela, que depois vê toda orgulhosa!

      A inversão de valores é gritante, caro amigo, falaste bem. E essa questão da roupa x livros, me parece bem ilustrativa, por isso a coloquei aqui.

      Muito obrigada por seu comentário, sempre inteligente e e atencioso a todos detalhes!

      Abraços!

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  10. Cissa, Cissinha,

    você sabe que eu tenho muito a falar sobre este assunto. Volto mais tarde e isso é uma ameaça e uma promessa. Agora tenho que cumprir aquele ritual de (re)volta às aulas rsrs

    Beijinho e até mais tarde!

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    1. Jaiminho,
      podes ameaçar e prometer, aqui também: prometo e cumpro!

      Seu comentário será aguardado e recomentado! rsrs

      Beijinhos, inté!

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  11. Bela Itália, ler é aprender...
    Beijo Lisette.

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  12. Oi bela amiga, amei o desenho de tua filha.A pequenina tem um futuro promissor na arte.Parabéns! Sou uma leitora inveterada e recorro as feiras de livros e aos sebos daqui.Tenho conseguido muita coisa boa.Sei que a opção virtual é maravilhosa, mas possuir um livro para mim é bem mais.
    Bela crônica a tua. Bjs Eloah

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    1. Eloah, querida poetisa!
      Obrigada pelo carinho com o desenho da minha filha!

      Pois é, Eloah, tocar nas páginas de um livro dá uma sensação diferenciada, não é mesmo?
      Principalmente, quando dependemos do efeito gráfico em papel, que é no caso de minha profissão.

      Obrigada por tudo! Beijos :)

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  13. O mais interessante é ver as livrarias sempre cheias... deve ser porque o pessoal está apenas folheando os livros... rssss Belo tema e que nos leva a uma reflexão. Não tenho opinião formada sobre a formação de preços no mercado livreiro, mas deve ter muito atravessador e terceirizado nesse meio.

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    1. Bel, minha mana!
      Pois é..., sempre vejo as livrarias cheias, mas compra que é bom, poucas. Os preços são um absurdo, é fato.
      Quanto a preços, como falei ali em cima para o Bento Sales, já vi livros saindo de uma das gráficas que conhecemos a R$ 5,00 e chegar nas livrarias em torno de R% 50,00 (!!!)...
      Beijinhos!

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  14. Geralmente eu sou um tanto compulsivo na hora de comprar livros e acabo adquirindo no calor da emoção sem refletir tanto acerca do preço (encaixou no orçamento eu estou levando)... Alguns dias atrás, estava em BH e passei pela livraria Fnac em um shopping, fiquei mais de duas horas namorando livros e mais livros, gastei cerca de R$ 150,00 e ainda deixei de levar os 3 que mais me chamaram a atenção, cada um deles estava R$ 85,00, preço que considero absurdo, tendo se em vista o material e qualidade gráfica das obras... Olhando por um outro ângulo, tentei analisar tão somente como uma questão de mercado, no entanto não faz sentido, tal situação contraria até a lei da oferta e da procura, se o brasileiro consome tão pouco material literário, como o preço pode ser tão alto? Eu pessoalmente não acho que uma redução dos preços pudesse resolver o problema gravíssimo da falta de leitura, mas sem dúvidas já seria um passa em favor disso...

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    1. Bruno, tudo bem?
      Amigo, também penso a mesma coisa, mesmo que os preços fossem reduzidos, creio que o brasileiro não adquiria os livros com a garra que nossos hermanos aqui de latino-américa fazem, ou os europeus, suponho. É um problema cultural e social, não apenas econômico.

      A Fnac é linda! Temos uma aqui em Porto Alegre, "viajo" por lá, toda vez que vou, também tem um espaço kids para minha filhota, ótimo! Por curiosidade, para ela encontro preços bons nos livrinhos infantis; livros para adultos, bem pelo contrário, então me serve mais como um ponto de lazer e pesquisa, assim vejo os títulos novos e procuro em sebos, por exemplo, que muitas vezes oferecem também títulos novos, ou edições anteriores mas em ótimas condições.
      Obrigada pelo comentário inteligente sempre!
      Grande abraço!

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  15. sim querida, vivemos em um pais onde a televisão dita a cultura, e os livros são esquecidos.Os E-books que fariam a revolução da leitura no fim se tornaram meros objetos de tecnologia. Isso me deixa triste, porque sei que o livro é o caminho mais curto para um jovem mudar de vida. E essa pequena ai ja esboçando os traços da mãe hein...olha só, desenhou um livro, imagina o futuro dessa pequena ai !

    Abraço minha amiga !
    Sua xará manda um beijo também !

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    1. Victinho, amigo-maninho!
      Tens razão, aqui no Brasil a televisão dita a cultura, quem sabe se os nossos Brad Júniors brasileiros ou nossas atrizes Barbies italianas incentivassem um pouco a leitura nas entrevistas? Infelizmente isso não acontece, não é mesmo? :)
      Os E-books estão estourando lá na Argentina! Aqui, ainda só como um "objeto de tecnologia" como bem apontaste, pois é uma alternativa, uma rota paralela e interessante.
      Obrigada pelo carinho com minha bebê! :)

      Manda um beijão para a Aninha, a noivinha do ano, querida, que estava de niver ontem!
      Beijos para ti também!

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  16. Cissa, Cissinha,

    prometi e ameacei que voltaria, logo...cá estou! =D

    Sua crônica está excelente! E é uma pauta que precisa estar presente em todos os setores da sociedade: a valorização e o incentivo à leitura.

    Agora é interessante: o que é mais caro, um livro ou um abadá? Há foliões - de todas as classes sociais, afinal o cartão de crédito parcela em 12 vezes - que não têm o menor peso na consciência em pagar R$ 1.400 para saírem durante 3 dias no bloco do Chiclete com Banana. Um ensaio (!) para o show do grupo Harmonia do Samba sai por R$ 60 o camarote e o ensaio (!!) da Timbalada custa R$ 70 a pista e R$ 150 o camarote. E estão sempre lotados os locais dos shows. Citei apenas este exemplo das festas de carnaval - que não sou contra, pelo contrário, acho carnaval uma festa até necessária em uma sociedade tão desigual, outro dia explico melhor - mas poderia citar outros tantos exemplos sobre gastos preferenciais.

    Comparando com certos valores de outros produtos há até quem possa dizer que livro não é caro. Mas é caro sim e dizem que a culpa é a baixa tiragem - ou seja, se pouca gente lê, repassam os custos para os escassos leitores. Mas não é só isso. Faz um tempo que eu li uma matéria sobre os valores "fatiados" dos livros e quem abocanha a maior parte do valor de uma obra são as editoras e distribuidoras. O autor, se muito, fica com 10% dos títulos vendidos. Bom, essa parte das editoras, custos e distribuidores - que reclamam da carga tributária - eu não entendo nadica. Admiro bastante os escritores que lançam seus livros em um país que não lê e os custos de publicação e distribuição para eles, escritores, sejam absurdos!

    Porém posso falar de algo que entendo um pouco: educação. Faz algum tempo que eu fui a uma sala de um curso de pedagogia em uma universidade pública aqui da Bahia para auxiliar uma oficina pedagógica. Qual não foi o meu espanto ao verificar que a maioria das alunas ( Pedagogia é quase todo feminino) não gostava de ler! E algumas diziam em alto e bom som. Já verifiquei algo parecido em um curso de Letras também. Agora pense comigo: se as crianças não têm incentivo nenhum à leitura em casa, como serão incentivadas por futuras professoras ou coordenadoras que não tem hábito e nem prazer pela leitura? ( e me entristece em raramente encontrar um colega de profissão nas livrarias - tanto pelo preço dos livros como pelo hábito de leitura)

    Isso é também um problema de formação. Claro que essas estudantes também não tiveram incentivo e blá-blá-blá. Mas - ao menos pelo o que vejo por aqui - as universidades e faculdades não estão nem aí: tire xerox da apostila, estude Piaget pro seminário e se vire. A leitura está condicionada a algo obrigatório e é assim desde a escola, com a famosa "adoção de livros paradidáticos" onde o aluno TEM que ler para FAZER um resumo VALENDO nota. E vai cair na prova. E mais tarde o aluno precisa saber a que escola literária pertenceu Machado de Assis, precisa fazer aquelas provas onde precisa identificar "eu lírico" e outras teorias literárias...a relação com os livros, que já não é das melhores, pode acabar de vez aí. (+)

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    1. Jaiminho (1),
      obrigada pelo comentariãoooo (1)!!!

      Falaste com propriedade, e não sobrou muito a te dizer rsrs Apenas que me causa espanto o fato de pessoas, por exemplo, da área de Letras não gostarem de ler, ora... a começar, até um profissional de Educação Física precisa e deve ler, sei disso, pois tenho um primo que leciona Pilates, e todo estudo formal passa pela leitura.
      Fico aqui pensando em como ficará a qualidade de ensino para os próximos anos, ao par toda terrível conjuntura, se herdarmos o (des)gosto pela leitura que vem se acumulando em gerações, principalmente, no pós-ditadura, herança sim, de gordos militares que emagreceram muito a vida do Brasil, inclusive nesse quesito.
      Beijinhos (1)! :)

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    2. Pois é, Cissinha, preocupante e espantoso mesmo. Infelizmente há pessoas com este perfil, o que é uma pena. Até mesmo no tempo em que eu estudei Letras tinha colegas que corriam de livros como o coisa ruim foge da cruz...

      O legado da ditadura está aí. Pra arrumar o que foi feito vai demorar anos. E se houver planejamento sério a médio e longo prazo. Por enquanto, nem fumaça no horizonte.

      Tento ser um bocadinho otimista. :)

      Beijinho e ótima sexta-feira!

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    3. Jaiminho!
      Aqui no Rio Grande do Sul o pessoal ainda lê. Nas faculdades que eu fiz: publicidade, arquitetura e artes plásticas, no geral, o pessoal lia bastante, por incrível que pareça!
      Mas... um pouco de otimismo é saudável e imprescindível!

      Beijinhos e ótimo resto de sexta-feira.
      Não..., sábado mesmo! rsrs

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  17. Lembro de uma colega professora que gravou alguns trechos da minissérie "Os Maias", da obra de Eça de Queirós, e exibiu na sala de aula. Estimulou um debate e depois trabalhou com o texto original do autor português. Sabe o que aconteceu? Alunos procurando na biblioteca da escola exemplares do livro! Cheguei a ver no pátio da escola duas alunas dividindo a leitura juntas, lado a lado. Isso é legal. Talvez só precisemos mudar um pouco a forma como tratamos a leitura: não é aquela coisa "ohhhh, o livro,coisa de intelectual", mas "oba, o livro, quero saber o que aconteceu com Gulliver quando chegou naquela ilha", entende?

    Estamos em um período de aceleradas inovações tecnológicas e principalmente nos meios de comunicação. Esta professora pegou um programa em um meio de comunicação de massa (TV) e fez o caminho contrário, ou seja, para o livro; hoje temos a internet com blogs, e-books, HQ´s à disposição - e cada vez mais clássicos da literatura são adaptados para as Histórias em Quadrinhos -, enfim, tudo isso pode e deve ser utilizado para incentivar, de alguma forma, a leitura. Do cinema para o livro também pode ser feito entre os estudantes. Eu vejo os blogs como ferramenta muito interessante para a educação, para a leitura e processos de autoria. Já tento trabalhar com isso há algum tempo e em 2012 vou tentar novamente, com uma nova abordagem. Vamos ver se isso vai dar certo e se terei disposição o suficiente, pois tem uma coisa também: o professor muitas vezes tem a ideia, a vontade e o interesse, mas esbarra nas burocracias da educação, na forma como a escola é conduzida, carga horária, quantidade de alunos nas salas, condições estruturais, etc.

    Sei que já escrevi demais, Cissinha, e já vou encerrar. mas vou encerrar com um alento, uma esperança.Mesmo com todas as deficiências na formação dos professores, as escolas estão tentando formar novos leitores. E há projetos interessantes por aí, principalmente na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental. Seria muito bom que os pais - ou a mãe, já que há muitas crianças que só contam mesmo com as mães - participassem de alguma forma do processo, nem que fosse ouvindo as histórias ou acompanhando as reuniões de escola. De todo modo eu creio que as futuras gerações, gradativamente, leiam mais. Ainda será pouco, claro, mas esse é um tipo de progresso que eu gostaria de ver.

    Cissinha, desculpe mesmo ter escrito esse monte de coisas, mas aí misturou leitura, educação e exagerei. Desculpe mesmo. :$

    Beijinho procê! :)

    PS: e o desenho da Luíze tá uma graça! \o/

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    1. Jaime (2),
      obrigada pelo comentariãooo (2)!!!

      Amigo, uma questão importantíssima, esse "jogo de cintura", essa esperteza didática que os professores deveriam ter, é certo muito deles sequer tem interesse, mas o que tem real vocação, um caminho é fazer o inverso, perfeito, criativo! Se os estímulo está na Tv, transportaremos a TV para o livro, e assim estimularemos á leitura, muito inteligente isso. E dá resultados, claro. Creio que o pouco que se possa fazer é sempre algo, mais que nada, não é mesmo? Mas, sinceramente, não tenho tanto otimismo assim quanto às gerações futuras..., se olharmos para trás, veremos o desinteresse aos poucos, de geração em geração, tomar corpo.
      Obrigada pela atenção com o desenho da minha Luíse!

      Beijinhos (2)!

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    2. Fui para a academia e deixei o seu blogue aberto, para fazer meu comentário quando voltasse... aí quando publiquei(o meu coment) vi os comentáriõõõões do Jaiminho... Perfeito! Ainda bem que não li antes, pq senão eu ficaria com vergonha de postar o meu comentariozinho! hehehehhe... Onde assino?

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    3. Cissa, eu TENHO que manter essa utopia...rs Ou então desisto de vez - e digo que não estou realmente muito satisfeito com alguns rumos que a Educação vem tomando. Bom, vou tentando fazer alguma coisa, mesmo que seja pequena, não para tentar MUDAR, mas para conscientizar, orientar esta "galerinha" e até mesmo a "galerona". ( isso eu inventei agora rs)

      A Joicy entende do que estou falando. Porque às vezes dá aquele desânimo todo, mas também tem uma ou outra recompensa. Vamos caminhando pra ver o que acontece! :)

      Beijinhos, Cissa!
      Beijinhos, Joicy!

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    4. Jaiminho,
      sim, o regime totalitário que assolou o Brasil fez marcas profundas no comportamento do brasileiro médio..., sem contar na população em geral.
      Transformar o conceito da leitura de obrigação para lazer/acréscimo... é bem difícil. Os livros vão precisar contratar um personal stiler daqui há pouco!
      Beijinhos!

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  18. Marcos,
    não sei se todos preferem..., mas com certeza os míopes com astigmatismo, que é meu caso rsrs
    O papel, o folhear as páginas tem um encanto ainda não superado, não é mesmo?
    Abração!

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  19. Oi cissinha! Que postagem bacana, heim!? Muito pertinente…
    Aqui em Gyn, tbem há alguns Sebos e já encontrei coisas bem preciosas por meio deles.

    Os preços dos livros novos estão, como vc bem disse, pela hora da morte. Um absurdo!

    Percebo que por aqui(Brasil) não há o hábito de ler e isso já foi comprovado em pesquisas feitas. O Brasil está "mal das pernas", nessa questão. Estava comentando com uma amiga, que vejo as bibliotecas sempre vazias. Temos a questão de pais(muitos) que não estimulam seus filhos a lerem(e isso não se restringe somente à classe de baixa renda...). A melhor forma de estímulo é o exemplo, mas muitos pais insistem que somente comprar um monte de livros vai fazer toda diferença. Professores que não estimulam seus alunos ao mundo da leitura. Aliás, escolas que sequer tem uma sala de leitura, quanto mais uma biblioteca. Triste realidade! Eu sei que acabei levando um pouco para outro lado... sorry por desviar o foco! rsrs

    Bom, como professora, sinto na "pele", no entanto sempre dou um jeito de comprar os livros que me interessam(assim como os filmes... amo de paixão a sétima arte). Há muitos pontos envolvidos nessa questão, claro. Mas, fico por aqui…
    Ah, que fofo o desenho da Luise...

    bjinhos

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    1. Dizem que a pressa é inimiga da perfeição. Então o jeito é corrigir. Completando minha fala acima, eu quis dizer "TEMOS professores que não estimulam seus alunos" e no último parágrafo eu queria dizer "como professora sinto na pele A DESVALORIZAÇÃO DE MINHA PROFISSÃO, no entanto..."

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    2. Joycinha,
      obrigada pelo comentário!
      Com certeza, quando fiz esta crônica me lembrei de todos os professores que conheço, no que incluo os bloggers, e claro, você!
      Sim, os preços são absurdos, assim como temos que ser criativos aqui no Brasil, a começar pela aquisição dos livros, onde uma verdadeira expedição deve ser feita! rsrs

      Beijinhos e obrigada pela atenção com o desenho da minha pequena!

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    3. Joycinha,
      nem esquenta com isso, mas obrigada pela atenção!
      Beijinhosss

      CÃMBIO - DESLIGO___________

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    4. Ops!

      CÂMBIO - DESLIGO ____

      Viu? rsrs Erro de digitação é para todo mundo! rsrs

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  20. Li sua postagem com muita atenção concordo
    com o preço muito alto no Brasil.
    E observei que comprou excelentes livros bem em
    conta fora do Brasil.
    Perguntei a uma amiga escritora o porque do livro dela ser um pouco caro.
    Segundo ela me disse que as editoras cobra muito para publicar os livros.
    Gostei muito de ler você amiga.
    Uma lindo dia beijos.
    Evanir

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    1. Evanir,
      muito agradecida pelo seu comentário!
      Os preços dos livros aqui no Brasil são altos. Para o escritor que publica pagando, talvez encareça mais, pois a editora vê o livro como uma espécie de encomenda e coloca um valor em cima um tanto salgado. Mas de qualquer forma, o escritor pagando ou não para publicar, o preço final não agrada ao consumidor.
      Um lindo dia para você também!
      Beijos.

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  21. Cio Cissa,
    Parlo po 'di italiano, perché ho studiato tre anni e mezzo soltanto, grammatica italiana. Pertanto, più scrivo, capito?
    Amo la lingua italiana. Sono stato in Italia nel 1999. Grandi ricordi...
    Bacci,
    Ana Lúcia.

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    1. Aninha Lúcia, ciao carina!

      Io parlo italiano, peró mi sono fermata del'studio quattro anni fa, da cuando la mia figlia si a nasciuta.

      Oggi io non scrivo molto benne, perché mi sono dimenticata di tantíssime cose.
      Lo studio del linguaggio comprende una dedica di grammatica.

      Mi sono stata felice di trovarci per parlare con me!!!

      Bacione!

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  22. Lembro-me que comprei 02 livros de mecânica para o meu irmão, lá numa livraria em Roma.

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    1. Aninha,
      deves ter percebido que foi bem mais em conta do que se pagaria aqui no Brasil, não?

      Mi sono curiosa di sapere quali regioni d'Italia tu conosci...

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  23. Sim, sob encomenda, à pedido dele.

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    1. ... nem me fale em encomendas... rsrs
      Sempre saio de viagem com uma listinhaaaaa.....

      Beijinhos, te cuida!:)
      Obrigada pelos comentários.

      Ci vediamo presto

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  24. Querida Irmãzinha..pesso perdão porque as vezes demoro a chegar..mas eu chego..rs

    Muito interessante a sua postagem,
    Realmente os livros no Brasil são muito caros e os autores
    são o que menos ganahm na venda deles.
    Acredito que as distribuidoras ficam com e maior prarte dos lucros.
    Fora q dificuldade que é encontrar um editora.
    Muitas preferem trazer livros de feora do pais, porque o custo é mais barato.
    Fazer o que?
    ´
    Achei bacana suas sugestões. As vezes viajao e acabo esquecendo de visitar boas livrarias.

    Te deixo um beijo carinho. Admiro vc muito. Sempre carinhosa e atenciosa com todos.
    Sem falar em você como escritora. Amo!!

    A filhotinha tb fez um lindo desenho.

    Te deixo um beijo...carinhosol..

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    1. MAninha!

      Você também é carinhosa e atenciosa com todos e ainda tem um super carisma e sabe disso! :)
      O escritor ganha pouquíssimo mesmo, já ouvi falar em 10%, creio que é isso (ou até menos).
      Comprar livros fora é uma dica para quem viaja, o problema é o peeeeso que as malas ficam depois! rsrs
      Eu que sei! :)

      Beijinhos com carinho, amiga!

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    2. Cissa...acho que não vou para o céu....rsrsr
      escrevi peço com dois SS. É de chorar...rs
      É a pressa de fazwr as coisas correndo...desculpe qualquer erro de digitação tá...
      ps: eu fui alfabetizada rsrsrs

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    3. MAninha!

      Não te preocupa com isso! rsrs
      Beijoss

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  25. Livros são nossos amigos e inspiradores,,,precisamos dele para alimentar nossa alma...beijos de bom dia pra ti amiga querida.

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    1. Everson,
      entre outras coisas que alimentam nossa alma, os livros nos abastecem em sábia companhia! (não todos rsrs, mas muitos) :)
      Beijos de bom dia para ti!

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  26. Bonjour
    je passe a la vitesse d'un cheval au galop aujourd'hui
    Car il faut bien que je me rechauffe, avec les temperatures que nous subissons en France actuellement, aujourd'hui -10°c, et cette temperature c'est egalement pour la semaine prochaine.
    Pas une mouche a l'exterieur, avec ce froid ! ahahah
    Je vois que les livres sont tres chers au Bresil ! ici en France egalement, mais cela depends un peu de l'endroit ou l'on achete ! De plus, car je sais que tu connais la France, a Paris, sur les quais de la Seine, il y a beaucoup de bouquinistes, qui vendent a des prix raisonnables, et si c'est trop cher, il faut essayer de faire descendre la prix
    Je te souhaite une excellente journée
    bisous
    Chris
    http://www.casimages.com/img.php?i=100613102404330826217190.jpg

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    1. Chris,

      -10c (!!!!!!!)

      Aujourd'hui ici, dans le sud du Brésil cet après-midi, la température est à +40c.
      Terrible!

      J'ai été deux fois à Paris et a rencontré ces de bouquinistes sur les quais de la Sienne, comme vous m'a dites, mais acheté des magazines(designer), pas des livres.
      je conviens que c'est un endroit beaucoup moins cher de les acheter.
      Merci de me rappeler!

      Je te souhaite un excellente journée, aussi.

      Gros câlin.

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  27. Gostei imenso de ler a sua crónica Cecília, realidades muitas vezes dificeis de explicar. Um livro é cultura, dinamismo, é ou devia ser, aliemnto dum povo.

    O desenho da filhota é lindo!

    beijos
    cvb

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    1. Cecília portuguesa, querida!
      Gostei muito da tua expressão:
      "Um livro... alimento dum povo".

      Assim também o vejo, o problema que nem sempre quem poderia ter responsabilidade frente ao leitor, como os governantes; ou ao futuro leitor, como os pais das crianças, pensem assim.

      Obrigada pelo carinho com o desenho da minha filhota!

      Beijinhos da Cecília brasileira!

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  28. Sì, sì, la grammatica italiana è così difficile come la nostra. Circa, mezzo a mezzo, quattro anni che nessuno studio, dimenticato molto.
    Sono stato in Milano, in Padova, in Venezia ne Roma.Dopo, nei paesi, come Portogallo, Svizzera, Francia.
    Tutto moltissimo bello...
    Bacci,

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    1. Aninha Lúcia, caríssima!

      In Europa, il paese che conosco meglio è l'Italia. Io sono stata due volte ed esplorato a sufficienza (o quasi):).
      Conosco anche Spagna, Francia, Belgio, Olanda, Germania, Repubblica Ceca, Slovenia, Ungheria e Austria, in questi paesi solo le grandi città e alcuni degli interni.
      Ho bisogno di sapere altre meraviglie, tra cui il Portogallo.

      Parlare con te è meraviglioso! Sei molto amichevole!
      baci

      PS.: Nossa Aninha! Aos poucos estou me lembrando de alguma expressões rsrs Obrigada!
      Passo assim que der no teu blog, com todo gosto!

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  29. Cissa olha eu aqui =) Demorei a resolver o problema mas consegui! Enfim,seu texto foi muito verdadeiro!
    Sempre ficou muito indignada com os preços dos livros aqui no Brasil, e eu que adoro ler e comprar me ferro né?! E o pior são as pessoas que nem dão valor a isso! Compram coisas tão supérfluas e nem passam perto do mundo mágico de um livro.
    Meu pai costuma a me dar o livro dos sebos tb, é mais barato e encontramos coisas boas até. Mas sempre que vou ao shopping passo na livraria e compro, aí meu pai pergunta, cadê seu dinheiro? Gastei no livro kkkk... como queria que eles fossem mais baratos!
    Fiquei de cara com o livro de Shakespeare que você encontrou, o preço! Nossa, e você acredita que já andei em várias livrarias aqui de Brasília e todas estão em falta do seus livros? Como pode faltar Shakespeare?
    Gostei do texto, um desabafo preciso, pra ver se o povo brasileiro desperta!

    Ahhhh....eu não passei na faculdade federal daqui "/ ganhei duas bolsas 50% em faculdades particulares, mas o preço não me agradou muito ainda, então resolvi tentar a facul federal mais uma vez, vou fazer cursinho de 6 meses e tentar no meio do ano. E o curso? Adivinha! Letras! rsrrs...

    Beijos
    http://leticiabarcelos.blogspot.com/2012/02/sussurros-da-natureza.html

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    1. Lê, saudades amiga!

      Nossa! Se eu perguntar para minha filha, quando ela for adolescente: "Onde está o dinheiro que eu te dei?" e ela me responder: "comprei um livro!"
      Vai se meu auge! Momento mamãe-realizada!rsrs

      Mas você já procurou em sebos? Shakespeare é clássico, tem que ter em sebos... ou aí em Brasília não? Hummm... será que o esconderam? :)
      O povo brasileiro despertar? Meio difícil, não?

      Lê, você fez muito bem! Estudei na Federal daqui, mas também na particular e eu tinha uma bolsa, depois foi muuuito difícil conseguir pagá-la, pois ainda estamos nos estabelecendo, etc... e não queria depender dos meus pais. Por aí não sei, mas aqui em Porto Alegre o curso de Letras não é dos mais difíceis para passar, bem mais fácil que Comunicação, por exemplo. Estuda, te esforça que dá! E os cursinhos são ótimos, (também para namorar...), mas te aplica, amiga! :) Que dá!

      Beijossss

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    2. rsrrs... e olha que meu pai se orgulha sim! Ele tem sua própria biblioteca e eu a minha, aí a gente fica competindo quem tem mais, só que ele ganha de lavada!

      No sebo ainda não pesquisei Shakespeare, vou lar assim que puder!E povo brasileiro é difícil mesmo, só fica na minha ilusão de que um dia a cultura falará mais alto do que esses sucessos banais que existem!

      Pois é... agradeço o apoio! Tentarei mesmo mais uma vez a federal, que vale muito apena! Letras aqui não é tão difícil de passar, mas as concorrências também não ajudam muito, por isso tenho que me esforçar mais!E namoro? Não não... não quero por agora rsrs!

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    3. Tb te respondi lá no blog, achei bem legal essa nova atualização =)

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    4. Lê, pois é...
      o caminho é a Federal, pois tem tempo ainda para, você é muito jovem, ainda dá para fazer tudo com calma. Mas procura mesmo nos sebos, sempre tem maravilhas!
      Mas descansa e te diverte! Essa época passa... rsrs
      Beijos

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  30. Thanks for the nice comment on my blog!
    Great post and beautiful pictures!

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    1. Art,

      thank you for your comment!

      My pictures are only illustrative, the professional is you!
      His photographs are wonderful, I am delighted with your work.

      Big hug from Brazil to Norway!

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  31. Oi, grande Cissa!
    Eu me esqueci de dizer que o desenho da Luíse está muito alegre e que se parece muito com o da Taci quando tinha a idade dela.

    Abraços para ambas!

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    1. Bentinho!
      Obrigada pela gentileza com minha pequena Luíse.
      A princesinha Taciane desenha muito bem!
      Diz para ela que mando uns beijinhos.
      Abração!

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  32. Cissa,
    Mi piacerebbe sapere tutta l'Italia. E 'molto bello. Io amo.
    Se potessi, sarei viaggi in Europa.
    Anche il Portogallo, solo per incontrare un caro amico ...!!
    Sarebbe perfetto.
    Ero quasi alla fine dell'anno scorso. Ma credo molto, perché sono in un momento difficile uscire.
    Ho grande nostalgia...
    Bacio.

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    1. Aninha,
      è difficile da lasciare anche a me.
      Ci sono altri luoghi che mi piace ancora conoscere: la Svizzera e la Grecia.
      Di tutti i paesi che io sono andata, ho trovato l'Italia il più despendioso, tutto molto costoso, da vero?

      Io anche... ho molta nostalgia...,Francia e Austria soprattutto.

      Mi piace l'Europa assai!

      Bacione :)

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  33. Não é só no Brasil, onde as pessoas optam pela televisão, ou por comprar roupa. É triste!

    Beijinho e uma vez mais obrigada, palavras não encontro para exprimir a minha gratidão!!!
    Beijinho

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    1. Laurinha,

      pois é, desconheço a realidade de vocês, mas como me apontas, é bem parecida com a nossa nesta questão dos livros, infelizmente.

      No demais..., coisas pequenas são coisas pequenas, não precisa agradecer, como dizia Bob Marley: no problem!:)
      Beijinhos e te cuida!

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  34. A sociedade de um povo é medida pela sua cultura.
    a educação e o conhecimento vem através da informação principalmente a literatura.
    forte abraço Cecilia.
    Bom fim de semana!

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    1. Osmar,
      com certeza é um problema cultural sim. E o aprendizado formal passa pela leitura, e sim, pela literatura.
      Grande abraço,
      bom fim de semana!

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  35. Cissa!
    Sua sumida! Como vc está? Zanzando muito pela madrugada? rs
    Olha gostei do que vc falou nesse texto. De fato o preço do livro no Brasil é exorbitante...trabalho numa gráfica mas não para impressão de livros e o preço da impressão colorida é alto por conta do custo que tem. Mas claro que isso advém do fato do governo brazuca cobrar tanto imposto.
    Eu já achei preciosidades em sebos também e recentemente encontrei e-books que imprimindo e encadernando com espiral comum fica ótimo e bem barato...isso é, se vc conseguir desconto.

    Mas o povão não gosta de ler e não é por falta de hábito..tem gente que não gosta mesmo mesmo tendo condições para tal.
    bjs

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    1. Tsu (Pri)!
      Sim, amigona!
      Sou uma nova vampira-zumbi! rsrs Vagando pela madrugada, sumida na escuridão..., nem queira saber...
      (suspense!) :)

      Com certeza os impostos que incidem em tudo, desde o papel, a tinta, etc... é enorme, mas acho que não é só isso não, tem olhinho grande em todo processo, suponho.
      E o pessoal não tem mesmo o hábito, como coloquei, mesmo que o preço fosse convidativo.

      Beijinhos!

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  36. Oi Cissa,

    que boas compras!

    Me parece que o problema no Brasil é o hábito, quem tem hábito de ler dá seu jeito, com ou sem dinheiro, bibliotecas públicas, empréstimos, internet como você mesma colocou, mas não fica sem ler. Para a falta de hábito nem entregando de graça um livro nas mãos da pessoa resolve.

    Beijos

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    1. Van, querida!
      A questão do hábito é sim, determinante também.
      As pessoas não tem o hábito, nem o gosto mesmo, simplesmente não gostam de ler. E como essas pessoas, muitos, o que acaba criando grupos de geração em geração de "não-leitores", é fato.
      Beijos!

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  37. Realmente no Brasil paga-se muito caro para ter acesso à livros, por isso sou totalmente adepta à sebos e acredito que a leitura deve ser cada vez mais incentivada nas escolas e em casa.
    Na minha infância tive pouco acesso à leitura e pude sentir isso na formação depois de anos. Ótima crônica, estou apaixona da pelo blog, lindão!

    beijo, Dennise
    http://dedevaneios.blogspot.com/

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    1. Denise,
      obrigada!
      Também sou adepta a sebos, embora pesquise nas livrarias de livros novos também, difícil é achar alguma promoção.
      E o incentivo à leitura deveria ser uma das prioridades nas criação dos filhos, mas...
      Beijos!

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  38. Ei, bonito livroo.Ótimo investimento né rs
    O livro que sua filhinha vez é divino! Bons abtos desde a infancia, está no caminho certo!

    Abraços.

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    1. Paulo,
      obrigada!
      Por ser livro, já seria um ótimo investimento, mas estes no quesito "bolso" foram com certeza!
      Agradeço a atenção com o desenho da minha filhinha,
      abraços!

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  39. Olá Cissa,

    Concordo que os livros por aqui estão muito caros e fogem ao orçamento de muitos.
    Por incrível que possa parecer, nas últimas vezes que estive em livrarias, aqui em BH, o movimento era grande e com fila nos caixas. Sinal que o brasileiro está lendo mais e entendendo o valor de uma boa leitura e o lazer que ela proporciona.
    Muitos não tiveram a sorte de receberem incentivo à leitura
    quando crianças, mas as crianças de hoje já manifestam grande interesse pelos livros, já que os pais já se preocupam em mostrar-lhes a riqueza advinda dos mesmos.

    Adorei sua crônica.

    Beijão.

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    1. Verinha,
      que bom! Uma mensagem positiva!
      O que percebo aqui em Porto Alegre é um bom movimento, mas sazonal, em datas comemorativas ou na época da Feira do Livro, depois o movimento é apenas normal, não excelente, mas os preços também tem a ver com isso, com certeza, pois os lugares que frequento não tem preços convidativos.

      Beijinhos e obrigada!

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  40. Sua filha está no bom caminho (rss). Isso, porque a mãe sabe o valor de um livro. Não quero desmerecer os autores, mas os livros que mais são adquiridos são os escritos por padres e os de auto-ajuda. E em número até elevado, nas datas em que se costuma presentear. Os sebos são sempre uma excelente opção. O comportamento das pessoas, com relação à leitura, depende da educação e do estímulo que receberam. Se os pais de hoje se dispuserem a dar maior atenção ao assunto, por certo teremos maior número de leitores .
    Quando morava em São Paulo, tinha maior contato com livros, autores e leitores. Parece-me que meus amigos, de lá, já estão em estágio mais avançado, nesse sentido. Em Belo Horizonte não percebo essa mesma fome. Os livros são MUITO caros e esse é um fator a se considerar, nessa avaliação das diferenças.
    Óbvio que não estou generalizando e que, em todos os lugares, aqueles que gostam de ler mantêm o hábito, pois lhes dá prazer.

    Bjs.

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    1. Marilene, obrigada!

      Sim, tento encaminhar minha filha aos livros, e creio que o desenho dela refletiu muito bem o que pensa dos livros, até colocou um coração nele!:) Em São Paulo o pessoal em geral lê, existe um mercado mais "faminto" eu diria..., aqui o Rio Grande do Sul também está bem cotado nesse quesito, mas mesmo assim, ainda lemos menos do que deveria. E a situação de Minas Gerais estou tendo mais conhecimento agora, com teu comentário e o da Verinha. É fato, não devemos generalizar, mas a situação acaba nos conduzindo a isso, não é mesmo?

      Beijos!

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  41. Bonjour !
    Nous sommes vendredi ? C'est la fin de la semaine ?
    C'est une raison aussi pour laquelle je suis heureux de venir un petit instant sur ton blog.
    Je suis content également de la fidélité que tu possède pour mon blog, en effet, la différence de culture, la différence de continent, la différence de langue, apporte aux blogs, une toute autre dimension, cela permet aux personnes, de connaitre, de parler a des personnes que nous n'aurions jamais connu dans le monde réel, et c'est cela que je trouve de fabuleux
    Alors merci une agréable fin de semaine
    Bisous
    Cordialement
    Chrispour ta présence.
    Je te souhaite
    http://nsm01.casimages.com/img/2009/02/22/090222022826505743194630.jpg

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    1. Chris,
      est vrai, l'internet rapproche les gens de différentes cultures, les continents, des gens qui ne peuvent jamais se rencontrer, n'est-ce pas?

      Je vous remercie de votre attention à mon blog, je suis toujours là dans votre blog.

      Avoir un grand week-end!

      Gros câlin.

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  42. Cissa, em primeiro lugar, também acho um absurdo (uma verdadeira afronta), o preço do livro no Brasil. Depois, ainda vem um engraçadinho, e diz que "brasileiro não gosta de ler"...Ora, faça-me o favor!!

    Eu sou uma verdadeira "traça" de livraria. Sou tão viciada, que sempre estou lendo um, e já tenho outro engatilhado (nem pensar de acabar aquele, e ficar "na mão"...hehehe).

    Para ficar mais próxima dos meus queridos, quando fiz faculdade, a eleita foi a de Biblioteconomia...rs

    Já estou formando a bibliotequinha particular da Bruna, e sempre que a gente se encontra, invariavelmente junto ao presentinho que eu dou pra ela (avó que mora longe tem disso), vai sempre um livro de "rebarba"...:))

    Lindinho o desenho da Luíse! Espero que ela esteja saudável "quiném água de côco" (é como dizemos aqui em Minas).

    Beijão pra vocês, e tenham um lindo e feliz final de semana.

    Deus abençoe!

    Cid@

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    1. Cida, Cidinha!
      Pois é, os preços são impraticáveis, embora muita gente não leria de qualquer forma, assim penso.

      Que bom que você lê bastante! Com certeza a Bruninha eo Daniel vão ter os presentinhos da vovó, mas também o exemplo, que vale mais que mil páginas! rsrs

      Obrigada pela atenção com o desenho da minha pequena Luíse!

      Deus te abençoe também! Ótimo fim de semana!

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  43. Que bacana, talvez o preço e possibilidade de encontrar livros mais baratos em alguns lugares fora do Brasil pode ter algo a ver com a maior demanda. Aqui, como não há grande comércio, procura desse artigo, aumenta-se o valor. Acho que é por aí. Outro dia achei um grande obra em um sebo pelo preço mínimo de um real. Rendeu uma crônica isso: "As mãos de Eurídice".
    Abraços e adorei o texto!

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    1. Dilso, meu amigo!
      Tens razão, a relação: oferta x procura, mostra aqui suas garrinhas, mas não só.
      Lembro-me, sim, da tua crônica: "As mãos de Eurídice", maravilhosa!

      Abração amigo!
      Li teu artigo no Gazeta! Maravilhoso, parabéns!

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  44. Cissa, minha querida, sua abordagem ilustra bem a realidade cruel da leitura em nosso país. E o que é pior, não vejo um horizonte esperançoso que me leve a crer que isso mude. É claro que o preço de nossos livros é um fator preponderante nessa questão, mas não é de todo. A leitura é algo que deveria ser estimulada a partir da escola, o que lamentavelmente não ocorre. Não é difícil ver muitos universitários com imensas dificuldades em lhe dar com a leitura. Interpretar o que ler, pior ainda. Cissa, ótimo post. Diria mais, absolutamente relevante e oportuna. Um beijo no seu coração.

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    1. Paulo César, meu amigo!

      Tocaste num ponto interessante, a questão da Escola, que parece que nem em ambiente escolar existe o estímulo à leitura, bem... aí vamos de mal a pior... Também não sou otimista nessa questão.

      Obrigada!

      Um elogio de pauta vindo de ti, é um grande estímulo, já que você é profissional em pautas diárias!
      Grande beijo!

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  45. Cissa, querida
    Gostei muito de sua dissertação acerca de livros.
    A mim, que sou uma "leituraholic", custa-me entender que haja pessoas que não gostam de ler.
    Muitas desculpam-se com o preço dos livros (que não são baratos) mas há sempre a solução de livros usados (muito mais baratos) ou de bibliotecas, onde se vão buscar livros sem pagar nada. Acredita que a minha manicure (brasileira...)devora livros, e vai buscá-los todos à biblioteca? Como vê... quem alega que os livros são caros e por isso não lê... está apenas a usar uma desculpa esfarrapada.

    Bom fim de semana. Beijinhos

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    1. Mariazita, querida!
      Minha amiga de Lisboa!

      Adorei o termo "leituraholic"... é verdade, já pensei muito sobre isso, a questão de existirem pessoas que não gostam de ler... Mas como isso?

      Com certeza, existem opções de bibliotecas, lojas de livros usados, empréstimos entre amigos, enfim..., mas é uma questão de hábito mesmo, parece que as pessoas não querem ler, não tem gosto nisso, e nem se dariam ao trabalho dessas opções. Fazer o quê?

      Bom fim de semana! Beijos!

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  46. REALMENTE CISSA EU SEMPRE ME FAÇO ESSA PERGUNTA: PORQUE ESCREVER EM UM PAÍS QUE NÃO LÊ? NA BIBLIOTECA DA ESCOLA EM QUE EU TRABALHO, PERCEBO ESSE DRAMA: A BIBLIOTECA REPLETA DE BELAS OBRAS DE LEITURA QUE O GOVERNO MANDA, E TODAS NOVÍSSIMAS, COMO SE NUNCA TIVESSEM SIDO USADAS. E NÃO VEJO NENHUM ALUNO SE INTERESSAR POR NADA. DEPOIS QUEREM QUE OS ESPECIALISTAS EXPLIQUEM O AUMENTO DA CRIMINALIDADE NESSE PAÍS. DEPOIS PASSA LÁ:
    http://thebigdogtales.blogspot.com/2012/02/amor-nitido.html

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    1. Lillo,
      essa é a pergunta que mais eu me faço, porque quem escreve, é lógico que é para alguém ler.
      Isso que você falou quanto às bibliotecas é triste mesmo, ver livros com jeito de que nem foram folheados, e acho que você tem razão quanto ao aumento da criminalidade.
      Passo lá, sim!
      Abração.

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  47. Cissa o/
    Ah que isso! Eu sei que vc é atarefada e coisa e tal..mas memso eu que vivo no corre-corre arranjo um tmepo para comentar nos blogs amigos u.u Se eu não aparecesse no seu blog vc não ia mais aparecer no meu né? =p
    Agora..acha que só ai que faz calor? Garota, vc não imagina como aqui está quente! Tá um verão de matar @_@. No evento Anime Dreams memso sendo um dia de mormaço, eu fiquei super queimada.
    Veja o vídeo da apresentação de Corcunda de Notre Dame..a dupla estava sensacional!!!! E sim o Mão de Tesoura era impecável...e valeu por curtir meu cosplay memso ele sendo simples ^^.
    Ah minha mãe tá te mandando um grande beijo!!!
    Sim..espero que as coisas na nossa vida se acalmem..pois sempre depois da tempestade vem a bonança!
    bjs

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    1. Tsuzinha, querida!
      Não, o que faço é assim..., retribuo os comentários e apareço em todos os blogs que gosto muito, como o teu, o problema que o tempo ficou escasso mesmo..., acontece na nossa área, você bem sabe disso!
      Obrigadão dona Edna! - isso é para a mãezinha! rsrs

      Beijinhos para ti! :)

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  48. Belo alvorecer minha loirinha linda!
    Fico radiosa vendo vc tão atenciosa com seus seguidores...sabia que ai está o segredo para ser querida e amada...é por issoque te admiro como pessoa e como profisional...
    Esse texto tão bem redigido diz muito o que é ser um bom leitor...entendi que vc é...conheces a profundeza de um livro e até seu valor...deixo aplausos...
    E sua princezinha fazendo parte deste castelo com seus desenhos...deixo beijinhos para ela...
    Viva vc amiga querida!!!!!!!!!!!

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    1. Severinha!
      Miss Simpatia!
      Obrigada!
      Sim, gosto de ler (de tudo), e também ser atenciosa, creio que é o mínimo que se possa fazer pelos outros.
      Obrigada também pela atenção com minha princesinha querida! Vou passar os beijinhos a ela, com certeza!

      Beijinhos para ti!
      Ótimo fim de semana :)

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  49. Oi Cecília, belo texto (:
    Achei muito bacana as viagens que você citou ter feito!
    Beijos lindona, tenha um ótimo final de semana
    saahandradee.blogspot.com

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  50. querida cecília,
    tanto a dizer sobre esta tua crónica...
    dos méritos da leitura, ninguém duvida. que os estudos sugerem que, à medida que crescemos, lemos menos, também parece claro. que os índices de iliteracia são assustadores em alguns países, a ocde confirma-o. o que falha, pois, para que os leitores se consolidem enquanto operadores textuais eficazes?
    há mil e um argumentos possíveis e que não cabem neste pequeno retângulo de comentário, mas que podem ir desde as políticas educativas, passando pela formação de professores, pelo que os alunos sabem/podem fazer com os livros, pelo valor cultural que as sociedades efetivamente tributam ao livro, pelos hábitos de leitura desde pequenino, pelo investimento educativo nas famílias, terminando no preço dos livros.
    e, é absolutamente verdade que os livros, genericamente, têm preços exorbitantes, do mesmo modo que todos sabemos que os revendedores ganham mais do que os editores, que estes lucram mais do que os autores e que os consumidores são quem suporta toda esta bola de neve. igualmente incompreensível é, por exemplo, em portugal, a subida da taxa do iva nos bens culturais, a pretexto de uma crise que, na minha opinião, apenas se tratada ao nível mais elementar da pirâmide formativa [onde o livro é essencial] poderá ser mais rapidamente superada.
    termino dizendo que, mesmo com todas estas agravantes, para alguns o preço do livro é apenas desculpa retórica. pelo menos em portugal, os municípios, as escolas e outras entidades têm bibliotecas renovadas, acolhedoras, espaços convidativos ao lazer e ao prazer em torno do livro, sabendo-se mesmo que estes podem ser requisitados; há ainda feiras de livro usado, alfarrabistas e promoções extraordinárias em alguns livreiros. para muitos, essa desculpa irá manter-se mesmo para lá de todas as crises; é que nesses casos, a verdadeira crise está dentro do indivíduo.
    beijinho em reverência por mais esta bela crónica!
    p.s. também estive em itália em 2005! :)
    p.s.2 tenho aqui algumas preciosidades que arranjei por tuta e meia, também :)

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    1. Jorge, querido amigo!

      Obrigada!
      Começando pelo fim, esta tua frase é genial:
      "... a verdadeira crise está dentro do indivíduo".

      Pois sim, e me parece que a crise da leitura, ainda amplia essa crise individual.

      Minha irmã tem um amigo português, que é bibliotecário, se não me engano em Santo André, pelo que ela me disse, uma biblioteca linda, atrativa, como afirmas aqui em relação a outros espaços em Portugal. É lamentável, supondo a oferta, que a procura não seja a contento.

      Também achei um absurdo essa questão da indexação de uma taxa mais elevada do IVA, tendo a crise econômica como justificativa, ora... me parece ser mundial a questão de que a cultura a poucos interessa ou deveria, que não forma e talvez nem sirva de um complemento, a ver como os governantes tratam dessa questão, assim que podem "lavar às mãos", ao invés de gerar incentivos...
      Pois isso que uma estratégia para contornar grave crise econômica deva se basear, justamente em incentivos que tragam retornos; e não em achatamentos em cima do trabalhador, do cidadão-comum, o que, ao invés de auxiliar, gera uma insatisfação social tremenda, que se em contra-partida, retorna com seus reflexos, não somente sociais, como culturais, "parando" num tempo um país, (que espero que assim supere a crise-dominó que abala a Europa), que possui laços estreitos com o Brasil, nossa pátria-mãe Portugal.

      Jorge, meu amigo, já pensastes que podemos ter nos cruzado lá na Itália em 2005? Poderemos já nos visto e nem sabemos :)
      Fiquei com curiosidade quanto às tuas aquisições interessantes de livros por aí.

      Beijinhos!

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  51. Convido-lhe para ler e comentar meu novo post.

    http://paulobouvier.blogspot.com/2012/02/o-que-me-inspira.html

    Obrigado. Abraços;

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  52. Oi Cissa!!
    É, essa diferença de preço desanima mesmo :(
    Imagine se aqui os livros fossem tão acessíveis quanto na Europa, seríamos com certeza bem mais cultos, e com uma sala só para livros em cada casa, hehehehehe...
    Quem sabe isso nao muda um dia... ;D

    Bjuss

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    1. Ricky,
      O preço desanima, mas o pessoal, grande maioria, não tem interesse, mesmo que os preços estivessem atraentes. Uma pena.
      Beijos.

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  53. Por mais que se tenha algumas coisas disponiveis na net,para mim não tem graça,entende?Gosto de pegar o livro nas mãos e sentar num canto tranquilo para ler!E é caro mesmo,nossa se fosse comprar tudo que quero...È algo revoltante,no minímo!
    Bjssss :)

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    1. Harah,
      obrigada!
      Também tenho essa sensação de que nada substitui a impressão no papel, que nos permite viajar na literatura de forma mais ampla!
      Beijos de luz!

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  54. Cissa

    Encantei-me com mais uma artista mirim se revelando. À sua pequena Luise,parabéns.

    Parece-me que outros países se preocupam mais com os seus leitores.
    Os preços dos livros aqui não são condizentes com o poder aquisitivo da maioria. Os governantes deveriam reavaliar sobre a demanda, abaixando os preços e os impostos.
    Raras vezes encontro nos sebos daqui de São Paulo bons livros com preços interessantes. Outro dia achei por cr$12,00
    reais um livro de teatro Nô "O manto de plumas" de Zeami que
    canta a natureza em poemas(para mim um bom achado) que soam como magníficos haicais e um livreto de Paulo Leminsk "A língua do Peixe de Matsuo Bashô" por uma bagatela de Cr$3,00
    reais.
    Boa noite
    e um beijo a Luise.

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    1. Elisa,
      boa noite!
      Na verdade, se procurarmos bem, encontraremos as ofertas, o problema é tempo para isso, quando deveriam já estar com preços bons quando livros novos, enfim.
      Obrigada!

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  55. Lendo este teu genial texto e os comentários do pessoal, Ana, me veio uma pergunta à mente: os livros são caros porque vendem pouco ou vendem pouco porque são caros?
    Ambos, acho.
    Fato é que o brasileiro lê pouco e é por preguiça mesmo.
    Da mesma forma como se é mais fácil dar um pacote de salgadinho e uma latinha de refrigerante par o filho pequeno e chamar isso de lanche por preguiça de se montar um sanduíche, muitas pessoas não leem porque isso exige esforço; daí o péssimo hábito de se passar horas em frente à tv assistindo-se nada que preste.
    Também ocorre nestes tempos de internet a confusão entre o que é conhecimento e o que é informação, o que gera leitores que não possuem a capacidade de questionar aquilo que leem.
    Como toda mídia, a internet é ma faca de dois gumes.
    E como diz o Fábio Ochôa: sebos são demais.
    Abraço,Ana.

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    1. Jacques,
      obrigada!
      Essa questão que tu levantou sobre conhecimento versus informação, acho pertinente e muito atual. Onde não há questionamentos, ou pelo menos, o hábito de tal.
      E, sim, o brasileiro não lê, principalmente, por preguiça.
      Obrigada!
      Abraços

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